O mais recente levantamento sobre a ocorr?ncia e severidade do huanglongbing no Estado de S?o Paulo n?o deixa d?vidas: a situa??o ? alarmante! A doen?a j? est? em praticamente em todo o Estado, sendo que em alguns munic?pios dobrou de intensidade de um ano para o outro. O epicentro representado por Araraquara j? apresenta mais de 50 % dos talh?es contaminados! Estima-se que atualmente existiriam pelo menos tr?s milh?es de plantas que precisam ser erradicadas urgentemente! Sabe-se tamb?m que para cada planta infectada com sintomas t?picos existe pelo menos uma que ainda n?o mostrou sintomas. Os n?meros s?o sombrios, mas o setor de Pesquisa e Desenvolvimento ainda avalia que se a?es urgentes de erradica??o n?o forem tomadas a citricultura estar? muito em breve falando de conviv?ncia com mais essa doen?a. O que ? um grande engano, pois todos sabem que com essa doen?a n?o h? possibilidades de conviv?ncia, em fun??o dos danos que ela causa ? planta.
Portanto, o momento ? agora! Mas para que esse momento aconte?a ? urgente que todos os atores desse agroneg?cio se mobilizem. O Estado agilizando a?es de inspe??o, diagn?stico r?pido e divulga??o; o produtor abra?ando essa causa em defesa de seu pomar e a ind?stria movimentando recursos para tanto. Est? claro que o Estado, com outras prioridades mais importantes, n?o colocar? recursos diretos nesse esfor?o. Est? claro tamb?m que o produtor oferecer? resist?ncia ? erradica??o de parte de seu patrim?nio. Afinal ele est? assumindo um preju?zo em benef?cio de toda a citricultura. Portanto, a equa??o ? clara: sem um benef?cio adicional ser? muito dif?cil trazer o produtor para essa campanha. Sem agilidade de inspe??o e diagn?stico a campanha n?o deslancha.
Esse Centro de Citricultura compartilha as preocupa?es com o setor. Nesse sentido, assina tamb?m o novo manifesto que estar? circulando na Semana da Citricultura, no qual as principais institui?es de Pesquisa e Desenvolvimento do Estado demonstram sua preocupa??o quanto aos riscos do greening.
Deve ser destacado que se o produtor n?o participar desse esfor?o, o setor perder? definitivamente o controle da doen?a. No entanto, para incorporar o produtor nesse esfor?o ele deve ser, no m?nimo, remunerado. Desse modo, seria providencial que junto ? campanha fossem implantadas a?es de ressarcimento ao produtor pelo n?mero de plantas erradicadas. Em fun??o da complexidade do processo de remunera??o, ela existiria somente por um per?odo de tempo curto e suficiente para redu??o dr?stica do potencial de in?culo atualmente existente.