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Impasse para o preo da laranja ser agora arbitrado no Senado

20/04/2006
S?o Paulo, 18 de Abril de 2006 - Citricultores e representantes da ind?stria Cutrale, que det?m 30% da produ??o nacional de suco de laranja, tentam mais uma vez fixar um pre?o para a caixa de laranja para a pr?xima safra, que se inicia oficialmente em junho. O encontro ser? amanh?, em Bras?lia, no gabinete do senador Alo?zio Mercadante (PT-SP). Duas propostas dever?o ser examinadas no encontro marcado para as 14 horas. Mas para analistas, nenhuma resiste ao tempo e n?o garantem harmonia ao conv?vio entre as partes. A Federa??o das Agricultura do Estado de S?o Paulo (Faesp) defende a manuten??o dos contratos firmados entre produtores e a ind?stria, mas prop?e a defini??o de uma taxa de c?mbio, que ao contr?rio do oficial, que flutua de acordo com os fundamentos do mercado, seria fixo, a R$ 2,80. Como a maioria dos contratos firmados entre a ind?stria e citricultores fixou o pre?o da caixa da laranja, de 40,8 quilos, entre US$ 3 e US$ 3,50, o valor pleiteado pelos citricultores representados pela Faesp, est? entre R$ 8,50 e R$ 9,50 a caixa da laranja. A Associa??o Brasileira dos Citricultores (Associtrus) pleiteia uma remunera??o maior. Acha que a manuten??o da produ??o independente de mat?ria-prima para o suco um remunera??o maior. Defende pagamento de R$ 15,00 a caixa, o que inclui a colheita e o frete at? as ind?strias. O presidente da Associtrus, Fl?vio Viegas, explica que os custos de produ??o da citricultura subiram muito, desde que a atividade passou a ser amea?ada por doen?as, como o CVC. A baixa produtividade levou ? perda de renda e ao corte dos investimentos, criando um c?rculo vicioso, que, segundo Viegas, precisa ser rompido. O consultor Maur?cio Mendes, presidente da Agra FNP, acredita que as duas propostas precisam ser melhor elaboradas. Para ele, a fixa??o do c?mbio em R$ 2,80 limita o ?ndice no tempo. Em pouco tempo, os par?metros mudam e o valor do contrato volta a se tornar defasado. Al?m disso, a cifra s? ? remuneradora para os citricultores que investiram em seus pomares e alcan?aram uma boa rentabilidade. J? os R$ 15 por caixa sugerido pela Associtrus, est?o desequilibrados em rela??o ao pre?o internacional do suco de laranja. A remunerar o produtor com valor t?o elevado, o pre?o da mat?ria-prima chegaria a US$ 1.750 a tonelada. O mercado de suco de laranja est? favor?vel ao Brasil. Problemas clim?ticos nos Estados Unidos causaram danos aos pomares no estado da Fl?rida, reduzindo a oferta do produto. O pre?o na Bolsa de Nova York ? um dos mais elevados em dez anos. Mesmo assim, a produ??o de laranja est? amea?ada, afirmou Viegas. Nas mesmas regi?es onde se cultivam laranjas, a cana e a seringueiras se apresentam como uma boa alternativa, pela elevada remunera??o proporcionada. Mas, do ponto de vista do emprego, n?o ? positivo. A cultura da laranja emprega duas vezes mais que a cana ou a produ??o de borracha. (Cr?dito: Isabel Dias de Aguiar - Gazeta Mercantil/Finan?as & Mercados - P?g. 12)

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