A agropecu?ria contratou 92,5 mil trabalhadores e foi o setor de atividade que mais contribuiu para o recorde hist?rico de 309 mil vagas com carteira assinada preenchidas em junho, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Minist?rio do Trabalho. O fortalecimento da atividade agr?cola foi confirmado, quinta-feira, pela Confedera??o Nacional da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), que previu, para 2008, expans?o de 11% do agroneg?cio e de 29% no faturamento da agropecu?ria.
Os cultivos de caf? e de frutas c?tricas, em S?o Paulo e Minas Gerais, lideraram as contrata?es. O emprego formal na agropecu?ria, em junho, superou em 40% o do mesmo m?s do ano passado. Nos primeiros seis meses de 2008, a atividade gerou 227 mil vagas formais, com crescimento de 15,4% em rela??o a 2007, abaixo apenas do setor de servi?os, com 438 mil vagas, e da ind?stria de transforma??o, com 317 mil postos, e acima da costru??o civil, que contratou 197 mil empregados com carteira.
O estoque de empregos formais aumentou 1,361 milh?o no primeiro semestre e 1,883 milh?o nos ?ltimos 12 meses. O ritmo das contrata?es - ou, em muitos casos, da formaliza??o de empregos j? existentes - torna veross?mil a previs?o do Minist?rio do Trabalho de que ser?o abertos 2 milh?es de vagas formais neste ano.
O Sudeste voltou a se destacar, gerando 194,7 mil empregos em junho e 910,4 mil neste ano - com participa??o, respectivamente, de 62,9% e de 66,8% em rela??o aos dados nacionais. Na regi?o, Minas ocupou, porcentualmente, o primeiro lugar na gera??o de vagas, tanto em junho como no primeiro semestre.
As regi?es metropolitanas de Belo Horizonte e S?o Paulo foram as que mais geraram vagas formais no primeiro semestre, ao lado de Curitiba. Apenas em junho, Fortaleza apresentou o ritmo mais r?pido de expans?o do emprego. Mas o Nordeste foi o que menos criou vagas. Alagoas, Para?ba e Pernambuco acusaram queda do emprego formal no primeiro semestre, contrastando com a expans?o generalizada no Pa?s.
No Brasil, o aumento do emprego formal - de 24,3% no primeiro semestre, em rela??o ao mesmo per?odo de 2007 - ajudar? a economia a sustentar o ritmo de atividade, mesmo num ciclo de alta de juros. Os dados do Caged coincidem com os do IBGE, que apontam para o recuo da taxa de desemprego para 7,9% em maio, contra 10,1% no mesmo m?s do ano passado.
