30/09/2008

O ?ndice Quadrissemanal de Pre?os Recebidos pela Agropecu?ria Paulista (IqPR) registrou queda de 3,87% na terceira quadrissemana de setembro, segundo o Instituto de Economia Agr?cola, ligado ? Ag?ncia Paulista de Tecnologia dos Agroneg?cios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de S?o Paulo (IEA/Apta/SAA). O maior recuo ocorreu nos pre?os dos produtos vegetais (4,65%), enquanto os de origem animal tiveram varia??o negativa de 1,93%.

 

As maiores quedas foram observadas nos pre?os da batata (49,87%), do trigo (29,34%), laranja para ind?stria (21,37%), banana nanica (15,05%), laranja para mesa (9,42%), milho (8,97%), ovos (8,42) e leite tipo B (7,71%). Os pesquisadores explicam que o comportamento do pre?o da batata ? conseq??ncia da boa produ??o no per?odo, em virtude do clima favor?vel. O aumento da produ??o de ovos e a boa oferta do leite tipo B contribu?ram para a retra??o das suas cota?es. No caso do leite, tamb?m est?o presentes os reflexos da realidade internacional.

 

?A crise financeira internacional, com a retra??o da liquidez corrente e a fuga dos investidores do mercado de commodities para se protegerem nos mercados de t?tulos p?blicos, produziu impacto nas bolsas de mercadorias. Isso afetou o mercado f?sico de curto prazo, representado pelos pre?os recebidos. ? o caso do trigo, cuja queda dos pre?os e bons estoques das ind?strias t?m pressionado a cota??o para baixo. Quanto ao milho, ? diminui??o dos pre?os internacionais aliou-se ? boa disponibilidade do produto no mercado interno, levando a cota?es mais baixas?, dizem.

 

?A laranja para ind?stria sentiu o reflexo do recuo nas cota?es internacionais do suco, pressionadas pelo menor consumo e a concorr?ncia de sucos de outros sabores e prontos, o que contribuiu para a redu??o nos pre?os internos da fruta?, complementam Eder Pinatti, Raquel Sachs, Jos? Alberto ?ngelo, Jos? Sidnei Gon?alves e Luis Henrique Perez.

 

As altas mais significativas foram verificadas nos pre?os do feij?o (3,59%), do caf? (1,86%), soja (0,85%), arroz (0,75%), amendoim (0,31%) e cana-de-a?car (0,20%). De acordo com os pesquisadores, o final da colheita do feij?o nas regi?es produtoras do Estado e a oferta moderada pela lenta entrada das colheitas de inverno, numa situa??o de consumo aquecido face ao processo de mobilidade social vivido no Brasil, refletiram nas cota?es do produto. Dependendo do ritmo da entrada de feij?o novo da safra de inverno, os pre?os recebidos podem sofrer acelera??o de alta nas quadrissemanas seguintes.

 

?No caso do caf?, h? certo movimento de recupera??o, mas a partir de um patamar proporcionalmente baixo, por exemplo, em rela??o ?s mercadorias do complexo soja. Em plena crise mundial, o produto ficou fora do boom de pre?os das commodities agropecu?rias no mercado internacional, fato que ocorreu tamb?m com o a?car?. (Veja tabelas no site)

 

Fonte:

Assessoria de Comunica??o da Secretaria

Tel.: 11 5067-0069

Euzi Dognani/Adriana Rota

http://www.agricultura.sp.gov.br/