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Da expectativa e da esperança.

11/12/2008

Paulo Sader
A degrada??o dos cen?rios econ?micos tem sido a grande vedete do notici?rio nacional e internacional na ?ltima semana. As perspectivas s?o sombrias at?, pelo menos, o meio do ano novo. Economistas experientes e consultores t?m rememorado conceitos b?sicos, entre os quais o de que a economia se move em fun??o das expectativas que os agentes do mercado criam. No setor citr?cola o momento presente ? de des?nimo. J? come?am a se perder na hist?ria os dias de gl?ria da laranja. E as proje?es s?o de produtores desistindo da atividade; maior concentra??o industrial; redu??o dos pre?os apurados pela ind?stria no mercado internacional e, consequentemente, dos pagos ao citricultor; incremento dos custos de produ??o; uma terceira quebra de safra seguida. Se algu?m se lembra de mais alguma desgra?a pode postar nos coment?rios, porque n?o pretendo esgot?-las, nem ser portador de todas as pragas do apocalipse citr?cola.
Contudo, sempre que me vejo na conting?ncia de identificar o que faz um produtor rural manter-se no seu ramo de atividade recorro ? lembran?a de uma entrevista com Paulo Rodrigues, filho do ex-ministro Roberto Rodrigues, em que, generosamente, repartia a li??o do av?: o sucesso na atividade rural n?o se mede no espa?o de um ano, de uma safra. Ao final da vida ? que se olha para tr?s e o balan?o ? feito! Os mais velhos, com mais experi?ncia, menos ansiedades, mais serenos, t?m muito a ensinar, pelo menos para mim. Pode parecer fatalismo demais e conformismo, mas n?o! N?o h? acomoda??o. H? sabedoria na identifica??o dos fatos, da realidade que nem sempre agrada. Aceita??o do que n?o se pode mudar, e for?a e coragem para enfrentar o resto, que faz lucrar!
Recentemente li o depoimento de um citricultor americano, refer?ncia na Fl?rida, no The Ledger de 09/12/08. Ressalvadas algumas diferen?as, ? poss?vel fazer da experi?ncia dele um paralelo para n?s. Com seus 85 anos de vida, Joe L. Davis diz que, na citricultura, ?parece que vamos de crise em crise, mas assim ? o caminho do agricultor. Simplesmente, nunca se sabe o que ? que se vai encontrar pela frente?. Com um sorriso e uma piscadela ele acrescenta que ?ao final do dia, voc? ainda tem a terra!?
A compara??o da citricultura com outros ramos do agroneg?cio pode ser, como as crises, pedag?gica. O setor canavieiro internacionaliza-se e passa por concentra??o, fornecedores e arrendat?rios t?m dificuldade para entregar sua safra e receber sua renda, al?m da queda de pre?os. Os produtores de borracha natural enfrentam uma queda brusca e ?de surpresa? (ser??) no pre?o do seu produto: de R$2,30 para R$1,50 o kg do co?gulo. A incerteza dos cereais ? noticiada neste agroblog e me dispensa de explicar.
As expectativas s?o a mat?ria prima da economia e dos empres?rios. ? em fun??o delas que decidimos o que fazer no presente para obter resultado no futuro.
A degrada??o da situa??o presente da citricultura n?o implica em futuro negativo para todo o sempre.

Fonte: www.agroblog.com.br


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