15/05/2009 'Estou velho. N?o gosto dos sem terra. Dizem que isto ? ser reacion?rio, mas n?o gosto de v?-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando reparti?es p?blicas, tentando parar o lento progresso do Brasil. Estou velho.
N?o acredito em cotas para negros e ?ndios. Dizem que sou racista. Mas para mim racista ? quem julga negros e ?ndios incapazes de competir com os brancos em p? de igualdade. Eu acho que a cor da pele n?o pode servir de pretexto para discriminar, mas tamb?m n?o devia ser fonte para privil?gios imerecidos, provocando cenas rid?culas de brancos querendo se passar por negros. Estou muito velho.
N?o quero ouvir mais noticias de pessoas morrendo de dengue. Tapo os ouvidos e fecho os olhos, mas continuo a ouvir e ver. N?o quero saber de crian?as sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Ou de meninos esquartejaos pelos pais por serem 'levados'... Meu cora??o n?o tem mais for?a para sentir emo?es. Me sinto mais velho que o Oscar Niemeyer. Ele, velho como ?, ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir. Eu n?o acredito em nada.
Estou cansado de quererem me culpar por n?o ser pobre, por ter casa, carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade, por ser amado por minha mulher e filhos. Nada mais me comove... Estou bem envelhecido.
E acabo de cometer mais um erro! Descobri que ainda sou capaz de me comover e de me emocionar. O patriotismo de uma jovem de Joinville usando a letra do Hino Nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil mecomoveu. -------------------------------------------------------- Na cidade de Joinville houve um concurso de reda??o na rede municipal de ensino. O t?tulo recomendado pela professora foi: 'Dai p?o a quem tem fome'. Incr?vel, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido depatriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. ? uma demonstra??o pura de amor ? P?tria e uma li??o a tantos brasileiros que j? n?o sabem mais o que ? este sentimento c?vico.
'Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar: O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe! E ele, espregui?ando-se em seu ber?o espl?ndido, esparramado e verdejante sobre a Am?rica do Sul, respondeu chorando, com suas l?grimas amaz?nicas: Estou sofrendo. Vejam o que est?o fazendo comigo... Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era her?ico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais f?lgido e brilhava no c?u a todo instante. Onde anda a liberdade, onde est?o os bra?os fortes? Eu era a P?tria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e gl?rias no passado. Nenhum filho meu fugia ? luta. Eu era a terra adorada e dosfilhos deste solo era a m?e gentil. Eu era gigante pela pr?pria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que ?s margens pl?cidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha fl?mula. Eu, n?o suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no l?baro que o nosso pa?s ostenta estrelado. Pensei... Conseguiremos salvar esse pa?s sem bra?os fortes? Pensei mais... Quem nos devolver? a grandeza que a P?tria nos traz? Voltei ? sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma crian?a dormindo em seu ber?o espl?ndido.'
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