02/07/2009

Come?ou a ganhar for?a a colheita daquela que dever? se configurar como uma das safras de laranja de S?o Paulo menos lucrativas. Para as grandes ind?strias exportadoras de suco, afirmam especialistas, ser? uma temporada de demanda ainda restrita, pre?os baixos e margens apertadas. Para boa parte dos produtores da fruta do Estado, que re?ne o maior parque citr?cola do mundo, ser? um ciclo de preju?zos; para alguns deles, de mudan?a de atividade.

 

 

 

 

Segundo levantamento divulgado ontem pelo Instituto de Economia Agr?cola (IEA) - vinculado ? Secretaria da Agricultura de S?o Paulo -, os pomares ocupam 725,98 mil hectares em 2009/10, mesmo patamar da safra anterior. A produ??o poder? chegar a 358,4 milh?es de caixas, aumento de quase 2%. O IEA estima que 81% da produ??o poder? ser destinada ? ind?stria de suco, mas admite que n?o necessariamente toda a produ??o ser? colhida. Produtores, ind?strias e analistas divergem do IEA e projetam a safra em cerca de 300 milh?es de caixas no total.

 

Ainda assim ? um volume consider?vel para um mercado de pre?os em queda h? pelo menos dois anos. Apesar da tend?ncia descendente, a caixa da laranja foi vendida, em m?dia, por cerca de R$ 10 em 2008/09, valor que foi suficiente para pagar custos e render lucros aos citricultores mais eficientes. Na Fl?rida, a colheita dever? render entre 140 milh?es e 150 milh?es de caixas de laranja, o menor volume em alguns anos.

 

 

 

De acordo com dados publicados ontem pela Secretaria de Com?rcio Exterior (Secex), as exporta?es de suco de laranja do pa?s alcan?aram US$ 105,4 milh?es em junho, a um pre?o m?dio de US$ 813,5 por tonelada. No mesmo m?s de 2008, foram US$ 167,4 milh?es, ou US$ 963 por tonelada.

 

Fonte: Valor Econ?mico - Fernando Lopes, de S?o Paulo