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Crise afeta pomares e frutas apodrecem no pé

03/08/2009

Da reda??o

 

No sil?ncio do campo, o som da serra el?trica ? perturbador. Da terra vermelha, um monte e p?s de laranja ? arrancado e ser? usado pelas cer?micas da regi?o de Pirassununga, a 213 quil?metros de S?o Paulo, para alimentar os fornos.  O Estado ? o maior produtor de laranjas do Brasil. O pa?s ? respons?vel por 40% da produ??o mundial da fruta e 83% das exporta?es de suco.

Nesta safra, a cultura vive um dos piores momentos. O desalento tomou conta dos citricultores por dois motivos: o pre?o pago pela ind?stria processadora de suco e o greening, doen?a que condena as ?rvores.

Agr?nomo e agricultor, Marcos Rosolen tem cerca de 20 mil p?s. J? teve por volta de 26 mil e precisou se desfazer de parte do pomar por conta do greening e da crise. Como a propriedade ? arrendada, Rosolen decidiu devolver o s?tio.

Antes, vai acabar com o pomar. O dono da ?rea deve substitu?-lo por cana e eucalipto e Rosolen planeja se dedicar a consultoria. ?Vou vender minha casa, pagar as d?vidas para tentar recome?ar. N?o tenho como investir na propriedade tudo que ? necess?rio com o pre?o t?o baixo pago pela caixa de laranja?, lamenta.

Os citricultores afirmam que a atividade ? invi?vel. Ademir Borges, 62 anos, tamb?m vive da laranja. Ele detalha parte da sua composi??o de custos. Cada caixa de laranja custa R$ 1,60 para a fruta ser colhida e R$ 1,20 de frete at? a porta da ind?stria processadora. O Fundecitrus, instituto de pesquisa do setor, recebe R$ 0,20 por caixa. Custo total: R$ 3. A ind?stria paga hoje cerca de R$ 3,70 por caixa, o que d? 9 centavos por quilo. Portanto, sobram R$ 0,50 para despesas fixas, como mudas, agrot?xicos.

Com essa remunera??o, muitos produtores t?m preferido deixar a laranja apodrecer e virar adubo a empatar dinheiro na colheita. Borges perder? 300 p?s por causa do greening. O citricultor tem uma d?vida de R$ 120 mil com o banco e n?o sabe se vai dar conta de pag?-la. Nos ?ltimos cinco anos, como a atividade anda ruim, ele tem pago as despesas com a renda do pequeno pesgue-pague na zona rural de Porto Ferreira.

Oscar M?ller deve R$ 200 mil aos bancos. Pouco antes da colheita ele foi obrigado a se livrar de 2,5 mil p?s doentes. Com a baixa remunera??o da fruta, ele n?o consegue fazer o trato correto, para evitar que a doen?a se espalhe pelo pomar. ?Antes, toda a propriedade tinha um burro. Agora, todo burro tem uma propriedade?, diz.

O produtor Pedro Tonetti sugere que o governo ofere?a uma garantia m?nima de pre?o pela laranja: ?O que se v? ? uma ind?stria concentrada, com quatro empresas, fixando pre?o?.

Secret?rio de Agricultura do Estado de S?o Paulo, Jo?o Sampaio espera ter uma solu??o parcial. Ainda em setembro deve ser apresentado um seguro de indeniza??o aos produtores que arrancaram os p?s de laranja com greening. O governo estadual ir? arcar com 60% e o federal com 40% do seguro.

Na pr?xima safra, os citricultores dever?o pagar 30% do custo do pr?mio. ?Isso minimiza o problema. Os produtores devem se mobilizar para vender o suco processado no mercado interno?, analisa Sampaio. O secret?rio tem raz?o quanto ao potencial. O brasileiro consome 11 litros de suco de laranja por ano. E n?o ? ? toa?.

(Informa?es da Ag?ncia Estado)

 

Fonte: Correio do Estado

 


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