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Citricultura: Exportação de suco deverá render 20% menos no ano

23/11/2009

A recente recupera??o das cota?es do suco de laranja no mercado internacional n?o dever? trazer benef?cios ? cadeia produtiva brasileira antes do fim do primeiro trimestre de 2010, de acordo com exportadores e analistas.

 

Conforme a Associa??o Nacional dos Fabricantes de Sucos C?tricos (CitrusBR), ainda que a valoriza??o da commodity supere 70% na bolsa de Nova York em 2009, boa parte desses ganhos vieram nos ?ltimos meses e n?o beneficiam os embarques atuais.

 

A entidade reconhece que os contratos de exporta??o fechados recentemente refletem a melhora dos pre?os, mas informa que o grosso dessas entregas come?ar? a entrar no caixa das empresas a partir do in?cio do ano que vem.

 

 

 

Para os produtores paulistas de laranja, que na m?dia v?m recebendo das ind?strias menos do que gastam para produzir, a expectativa de melhora no futuro ? um refresco ainda vol?til.

 

Segundo a Federa??o da Agricultura do Estado de S?o Paulo (Faep) e a Associa??o Brasileira de Citricultores (Associtrus), o cen?rio n?o evitar? que muitos produtores deixem a atividade em virtude de perdas nas ?ltimas safras, aprofundando uma di?spora not?ria no segmento nesta d?cada.

 

Na bolsa de Nova York, os contratos para mar?o fecharam a US$ 1,1610 por libra-peso na sexta. Houve queda de 125 pontos sobre a v?spera, mas no ano, segundo o Valor Data, o salto chega a 70,99%.

 

Apesar disso, a CitrusBR projeta para 2009 queda de 20% na receita proveniente das exporta?es brasileiras do tradicional produto concentrado e congelado (FCOJ) e do n?o-concentrado (NFC), que est? mais valorizado, em 2009.

 

H? dois meses, a estimativa era de queda de 25% em rela??o aos US$ 1,997 bilh?o de 2008. N?o deixa de ser uma t?mida melhora, que tamb?m ? verificada nas proje?es para o volume das vendas.

 

Em setembro, a CitrusBR trabalhava com embarques conjuntos entre 1 milh?o e 1,1 milh?o de toneladas este ano - 14,8% a 22,5% menos que em 2008 (1,291 milh?o de toneladas). Agora, vislumbra crescimento entre 5% e 10%.

 

O quadro come?ou a mudar porque, de l? para c?, adversidades clim?ticas reduziram as estimativas para a produ??o da Fl?rida no ciclo atual, prejudicaram a colheita de laranja em S?o Paulo e afetaram a florada da pr?xima safra do Estado brasileiro, que ser? colhida a partir de meados de 2010.

 

Nas ?ltimas semanas, o temor dos americanos com a gripe A (H1N1) no inverno que se avizinha no Hemisf?rio Norte ampliou o consumo de suco no pa?s, o que ajudou a puxar um pouco mais os pre?os em Nova York, como j? informou o Valor.

 

Analistas acreditam que a conjuntura tende a reduzir os estoques de suco nos EUA, que est?o nos maiores patamares desde 2005 (ver tabela), quando furac?es detonaram pomares na Fl?rida, que re?ne o segundo maior parque citr?cola do mundo, e levaram as cota?es a m?ximas hist?ricas.

 

 

Para ele, mais importante que isso s?o as promo?es que vinham sendo feitas no varejo americano para alavancar o consumo ap?s anos de quedas, apenas aprofundadas pelo recrudescimento da crise financeira global, em setembro de 2008. E, claro, as perspectivas de retra??o da produ??o na Fl?rida e em S?o Paulo.

 

Lohbauer tem esperan?a de que a recupera??o das economias dos pa?ses ricos perdure e que o consumo volte a crescer de forma sustent?vel em mercados como os EUA e a Uni?o Europeia. A UE absorve cerca de 70% dos embarques brasileiros; os EUA, mais de 15%.

 

 

Segundo ele, os custos m?dios de produ??o de laranja em S?o Paulo, inflados pelos gastos para combater doen?as como o greening, superam R$ 10 por caixa de 40,8 quilos. A maior parte dos contratos de fornecimento de longo prazo firmados pelos produtores com as ind?strias, que s?o em d?lar, n?o cobrem o valor. E, no mercado spot paulista, a caixa reagiu, mas ainda sai por menos de R$ 7.

 

A situa??o fortalece posi?es como a de Margarete Boteon, do Cepea/USP, que defende mudan?as no modelo de remunera??o dos citricultores. Em artigos, a pesquisadora vem defendo o estabelecimento de uma pol?tica de pre?os m?nimos que leve em considera??o que a laranja, perec?vel, n?o ? passiva de estocagem.

 

 

Ela obst?culos como esse sejam contornados com organiza??o e a articula??o da cadeia, que pode trabalhar para escoar a produ??o comprada via LEC no mercado dom?stico. Tradicionalmente, mais de 90% da produ??o nacional de suco de laranja ? exportada.

 

Fonte: Valor Econ?mico - Fernando Lopes, de S?o Paulo

 

 


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