20/01/2010

20 de Janeiro de 2010 (atualizado ?s 17:26)

escoar a produ??o, principalmente de m?dios e pequenos agricultores, que hoje n?o conseguem competir ou vender a um pre?o satisfat?rio ?s ind?strias.

 

Inicialmente, foram escolhidos munic?pios que est?o em regi?es produtoras de frutas c?tricas, como Brotas, Cajobi, Colina, Conchas, Getulina, Itapetininga, It?polis, Limeira, Pirassununga, Taquaritinga, Agua?, Conchal e Ibir?. Cada uma dessas cidades receber? uma m?quina para processar laranja, tangerina e lim?o. O projeto come?a a funcionar em fevereiro, com o in?cio das aulas no Estado.

 

Somente no munic?pio de Taquaritinga, no centro do Estado de S?o Paulo, dez mil estudantes ser?o beneficiados pelo projeto. ?? uma tentativa de dar um novo caminho para a citricultura paulista, que nos ?ltimos anos tem enfrentado diversas crises, com o pre?o da caixa da fruta muito baixo e os estoques mundiais em alta?, explica Antonio J?lio Junqueira de Queiroz, secret?rio adjunto da Secretaria de Estado da Agricultura.

 

iniciativa ? fundamental como apoio ? cadeia produtiva da citricultura.

 

em Santa Catarina, do caju no Piau?, da uva no Rio Grande do Sul?, comenta o executivo da CitrusBR.

 

Entre os produtores a opini?o ? de que o projeto ajudar? a escoar a produ??o e a diminuir perdas nos pomares, j? que no ano passado muitos citricultores preferiram deixar as frutas apodrecerem nos p?s a vender ?s ind?strias, que pagavam pouco mais de R$ 3,00 pela caixa de 40,8 quilos. Entretanto, apontam que o problema est? longe de ser resolvido e insistem na cria??o de uma pol?tica de pre?o m?nimo.

 

?A medida veio em boa hora e atende principalmente os interesses de pequenos e m?dios citricultores, que n?o tinham oportunidade de comercializar sua safra com as ind?strias. ? uma a??o que fortalece o mercado interno e melhora a imagem do suco, al?m de contribuir com a redu??o dos casos de desnutri??o infantil?, enfatiza Fl?vio de Carvalho Pinto Viegas, presidente da Associtrus (Associa??o Brasileira de Citricultores).

 

Segundo Queiroz, secret?rio adjunto da pasta da Agricultura paulista, j? existem negocia?es com outras prefeituras do Estado, inclusive da capital, para expandir o projeto.

 

Ele lembra que as novas mudan?as na legisla??o da administra??o p?blica obrigam as prefeituras a comprar no m?nimo 30% dos itens da merenda escolar no pr?prio munic?pio. ?Isto favorece os citricultores locais e tamb?m exclui a ind?stria de fornecer mat?ria-prima para as prefeituras?, acrescenta.

 

?O Estado ficar? alerta se houver alguma tentativa das ind?strias em fornecer mat?ria- prima, como laranja in natura para as prefeituras. A ideia ? evitar a depend?ncia que os produtores t?m da ind?stria e encontrar novos caminhos de comercializa??o?, conclui Queiroz.

http://www.camponews.com.br