08/04/2010

07/04 - 15:17

Clima favorece brota?es e a reprodu??o do psil?deo, transmissor do greening

As fortes chuvas no final do ano passado e in?cio desse ano s?o um sinal de alerta para os citricultores, pois elas mudaram o comportamento do ps?lideo Diaphorina citri, transmissor da bact?ria que causa o greening.

Em vez de a popula??o do inseto crescer nos meses de dezembro e janeiro, ele est? aparecendo mais tarde nos pomares, especialmente no in?cio deste outono. Por isso, o cuidado deve ser redobrado.

Calor, umidade e chuvas aumentam as brota?es fora de ?poca e criam o ambiente prop?cio para a reprodu??o do inseto. Apesar de pequeno, em m?dia 2 a 3 mm, ele provoca grandes estragos.

Quando o psil?deo se alimenta de plantas doentes, ele adquire a bact?ria e transmite-a at? o final de sua vida para plantas sadias.

 O pesquisador do Fundecitrus Pedro Yamamoto alerta que ? hora de intensificar o monitoramento nas propriedades. ?As inspe?es devem ser constantes e, assim que detectado o inseto, o controle deve ser realizado?, diz. O ideal ? monitorar os pomares, semanalmente, sempre com aten??o e cuidado.

Armadilhas adesivas amarelas ou verdes devem ser colocadas nas bordas das propriedades e distribu?das a cada 100 metros pelo menos.

? importante procurar pelo inseto em todos seus est?gios de desenvolvimento: ovos, ninfas e adultos.

Conhecimento e a?es efetivas s?o fundamentais para a manuten??o da sanidade dos pomares.

Como controlar o inseto?

Algumas a?es podem contribuir para o controle do inseto no pomar. As principais s?o as armadilhas adesivas verdes ou amarelas, colocadas nas bordas das propriedades e talh?es distribu?das a cada 100 metros.

As inspe?es s?o fundamentais para encontrar os insetos. Os adultos costumam ficar na face inferior da folha. Caso haja brota?es, ? necess?rio checar a exist?ncia de ovos e ninfas, local onde os ovos s?o postos e as ninfas se desenvolvem.

 O ideal ? fazer inspe?es semanais e monitorar 1% das plantas de cada talh?o, analisando, pelo menos, tr?s brota?es de cada planta.

Caso o citricultor encontre o inseto, ? necess?rio fazer a pulveriza??o com inseticidas de contato.

Os produtos qu?micos usados devem ser trocados de tempos em tempos para evitar o aparecimento de psil?deos resistentes.

O Fundecitrus Em 33 anos de exist?ncia, o Fundecitrus ? mundialmente reconhecido como um exemplo de compet?ncia em suas a?es voltadas ? sanidade dos pomares combatendo as doen?as c?tricas, como na condu??o e realiza??o de pesquisas.

A atua??o do Fundecitrus permitiu que 99% dos pomares n?o apresentassem sintomas de cancro c?trico durante os ?ltimos dez anos. Estima-se que a pol?tica de combate ? doen?a evitou que gastos equivalentes a R$ 300 milh?es.

Foi gra?as ao Fundecitrus tamb?m que duas doen?as at? ent?o desconhecidas que poderiam inviabilizar a citricultura brasileira ? CVC (Clorose Variegada dos Citros) e MSC (Morte S?bita dos Citros) ? pudessem ser controladas. Por meio de monitoramento rigoroso e trabalhos de pesquisas feitos em seus laborat?rios ou por parceiros, com financiamento da institui??o, ? que se consegui n?o s? controlar as doen?as, como tamb?m ainda permitir que a citricultura fosse competitiva.

O Fundecitrus mudou sua estrat?gia de atua??o no estado de S?o Paulo.

As mudan?as adotadas buscam um maior enfoque na conscientiza??o e educa??o fitossanit?ria, presta??o de servi?os e capacita??o de produtores. Na ?rea de pesquisa, o Fundecitrus ampliar? o desenvolvimento de conhecimento, a difus?o e a incorpora??o de tecnologias. Na ?rea t?cnica, as visitas de agr?nomos ?s propriedades, palestras, cursos e treinamentos ser?o intensificados.

As informa?es s?o de assessoria de imprensa.