06/06/2011 A senadora Kátia Abreu (TO), subiu à tribuna do Senado Federal para rebater as informações divulgadas pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) sobre o aumento do desmatamento na Amazônia no Brasil.
Segundo a senadora, o sistema de detecção de desmatamento em tempo real do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais demonstra exatamente o contrário, que o desmatamento no Brasil está em franca retração. Comparem os números para simplificar, disse a senadora.
Em 1995, o total do desmatamento no Brasil chegou a 29mil km². Em 2005, a 27 mil km². Segundo compromisso assumido na COP15, em Copenhague, a meta de desmatamento para 2020 deve ser de apenas 5.800 km². Estamos a dez anos de cumprir o acordo estabelecido pelo governo brasileiro, mas já correspondendo em praticamente 100%, pois em 2010, somente 6.500 km² foram desmatados, de acordo com dados do INPE, informou Kátia Abreu.
Na avaliação da senadora, é no mínimo estranho a informação do Istituto Imazon ser divulgada de forma tendenciosa, especialmente, nesse momento em que a Câmara dos Deputados é quase que unanimidade a favor da votação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
O Código Florestal atual, sem modificação alguma, permite desmatamento com licença ambiental. Não é proibido desmatar no Brasil, mas não é esse o interesse dos produtores rurais. Aplicando tecnologia podemos aumentar, e muito, a produção de grãos e carne, lembrou a senadora.
Não podemos permitir que o Brasil seja a grande reserva legal do mundo. O único país que está abrindo mão de terras produtivas, de terras agricultáveis para o bem da natureza, é o Brasil. Nós precisamos, sim, preservar a natureza e cuidar da riqueza dos nossos biomas, mas não podemos abrir mão do produto nobre deste país. O que sustenta a economia nacional é o agronegócio, declarou.
Assessoria de imprensa - Gabinete da Senadora Kátia Abreu - 18 de maio de 2011.
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