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Comércio comemora deflação da laranja

14/11/2011
Domingo, 13 de novembro de 2011 7:30

Comércio comemora deflação da laranja

Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC

É só fazer calor no fim da tarde que o começo de noite fica movimentado nos bares e casas de suco. E esse é o momento que mais agrada o microempresário Vitor Lattari, dono de estabelecimento que comercializa bebidas naturais em Santo André. Ainda mais porque um dos principais grupos de produtos do seu cardápio, os sucos de frutas cítricas, está pesando menos no orçamento. O grupo laranja-pera e tangerina apresentou, entre janeiro e setembro, a maior queda de preços, em relação ao mesmo período do ano anterior, dos últimos 21 anos.

A deflação atingiu 38,9%, tendo em vista que o primeiro resultado sobre o assunto, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de 1990. A base de dados é o recorte da região metropolitana de São Paulo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, cuja coleta foi iniciada em 1989.

"Vendo vários tipos de suco de fruta e polpa. Mas entre os de frutas frescas, os que mais saem são os de laranja", conta Lattari. Ele lembra que o público que mais pede o refresco é formado pelas mulheres mais jovens e clientes que vão ao estabelecimento com a família toda.

Lattari, como a maioria dos comerciantes na região, utiliza a laranja-pera para fazer o suco. E levando em consideração a deflação que a fruta teve neste ano, a margem de lucro deles aumentou. Estudo da Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André revela que o preço médio do quilo da laranja-pera, no Grande ABC, custava R$ 2,20 em janeiro e passou para R$ 1,23 na semana passada.

"Foi perceptível a queda do preço da laranja-pera no mercado", afirma a sócia-proprietária de um restaurante em São Bernardo Lais Tamarukemi Bueno Secchis Marinho. Ela conta que a cada dez sucos que pedem no seu estabelecimento, normalmente junto com os pratos servidos no almoço, três são de laranja.

Nas padarias, a demanda por suco de laranja também é grande. No caso do estabelecimento que Márcio Ferreira gerencia em São Bernardo, o faturamento médio com o refresco é bem próximo à receita obtida com as bebidas alcoólicas. "Os consumidores compram tanto suco para tomar aqui, quanto em garrafinhas para levar para casa", diz.

INDÚSTRIA - Diferente do que os comerciantes fazem, a indústria de suco dificilmente utiliza a laranja-pera para a produção.Esse tipo de fruta é do grupo considerado de mesa, para consumo in natura, e representa 14% da produção nacional. "Entre todos os cítricos, as tangerinas em geral representam 3% da produção", completa o presidente da Câmara de Citricultura da Federação da Agricultura de São Paulo, Marco Antonio dos Santos. Cerca de 86% da produção de laranjas é destinada à indústria de suco.

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