25/11/2011
É preciso registrar que nem a Associtrus e nem o seu presidente, Flávio Viegas, ex-diretor de citricultura da SRB e quem iniciou a luta pela implantação do Consecitrus, foram convidados para o evento, sob a falsa alegação de que são contra o Consecitrus.

Na realidade, a Associtrus assumiu o compromisso de participar da elaboração do Consecitrus em documento assinado na Secretaria da Agricultura de São Paulo. Para isso, conta com a colaboração de uma equipe da UFSCAR para participar da elaboração do projeto, tendo sido a primeira a apresentar sua planilha de custo e está colaborando com a CONAB na revisão dos custos de produção de citros. A Associtrus tem-se manifestado abertamente no seu site e no seu informativo. Por meio da mídia, tem procurado esclarecer suas divergências com a indústria e, nesse inesperado episódio, tem tentado desmentir as opiniões de que somos contra o Consecitrus. Trata-se de uma versão equivocada e que busca excluir a nossa associação de um processo de negociação que ainda está em sua fase inicial. Uma lamentável manobra daqueles que se dizem abertos ao diálogo.

Temos dito que o Consecitrus deve constituir-se em um instrumento capaz de assegurar ao produtor uma rentabilidade compatível com os elevados custos econômicos e os riscos incorridos na citricultura. Sustentamos que os preços de venda dos produtos e subprodutos da industrialização da laranja devem ser transparentes, para que se possam conhecer com maior clareza os ganhos gerados e, assim, se possa construir um mecanismo justo de repartição de riscos, lucros e prejuízos entre citricultores e indústria.

Fonte: Associtrus