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Bloqueio americano a suco de laranja brasileiro preocupa produtores

31/01/2012
Carregamentos que apresentavam pesticida proibido pelos EUA foram barrados. Próxima safra de laranja já foi pulverizada com o agrotóxico.

Representantes da indústria de suco de laranja vão tentar convencer os produtores brasileiros a suspender o uso de um agrotóxico que foi proibido nos Estados Unidos.

A nuvem branca que sai do pulverizador é água misturada com carbendazim, um pesticida usado nos pomares brasileiros para prevenir doenças, como a pinta preta e a estrelinha. Até que a laranja seja colhida, o defensivo é aplicado pelo menos quatro vezes.

O problema é que os Estados Unidos, um dos nossos principais compradores, já não usam mais o agrotóxico. No fim do ano passado, uma empresa americana encontrou uma pequena quantidade da substância no suco brasileiro. A agência americana que controla os alimentos foi avisada e, desde então, está fazendo testes no suco que chega do Brasil e também de outros países.

Onze carregamentos já foram barrados. Seis do Canadá. Cinco navios estavam com suco brasileiro, que apresentava quantidade de carbendazim acima do permitido pelos americanos. Do total que seria exportado para os Estados Unidos, apenas 30% entraram no mercado norte-americano.

A notícia causou apreensão e incerteza na lavoura, porque os citricultores já pulverizam a próxima safra de laranja com o agrotóxico proibido. ?Esse produto já foi aplicado. Agora precisamos saber como nos portar para a próxima safra. Estamos precisando de informação, por parte das autoridades?, comenta Osni Hessel, gerente de uma fazenda.

Para a safra deste ano, que começa a ser colhida em junho, a Indústria ainda não sabe o que vai fazer com a laranja que foi pulverizada com o agrotóxico.

"Nós oferecemos, nas negociações com os americanos, um plano de retirada deste produto do mercado. O que a gente pretende fazer nos próximos dias é iniciar um trabalho com os produtores, para que eles comecem a retirar a utilização do carbendazim da produção. Como consequência, daqui a 12 ou 18 meses, o suco de laranja brasileiro pode ser exportado para os Estados Unidos com resíduo zero", estima Christian Lohbauer, presidente da Citrus-BR.


Jornal Nacional 30/1/2012

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