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Trabalhadores demitidos da Citrovita protestam pelas ruas de Matão, SP

06/03/2012
Participantes se reúnem pela manhã na região central da cidade.
Ex-funcionários não concordaram com a proposta oferecida pela empresa.

Do G1 Araraquara e Região

Trabalhadores ligados ao Sindicato das Indústrias de Alimentação de Matão, no interior de São Paulo, realizam um manifesto na manhã desta segunda-feira (5) contra as demissões na Citrovita. A indústria de suco de laranja dispensou 111 funcionários na última semana. Outros 62 deverão ser desligados até maio.

Segundo o presidente do sindicato, Nelson Joaquim da Silva, os participantes irão se reunir a partir das 9h para uma manifestação pelas principais ruas da região central da cidade.

A Citrovita informou que não irá operar na safra 2012/13. As demissões ocorreram dois meses depois de a empresa do grupo Votorantim anunciar a fusão com a Citrosuco (do grupo Fisher), que passou a ser a maior produtora de suco de laranja do mundo.

Para amenizar o impacto na vida dos trabalhadores demitidos, a Citrovita propôs um salário de bônus para quem tem de um a dez anos de empresa e dois salários para os funcionários com mais de dez anos de casa. A indústria pretende pagar 90 dias de vale refeição, PLR proporcional, analisar cada caso para assistência médica e oferecer uma assessoria para recolocação no mercado de trabalho.

Os ex-funcionários não concordaram com o que foi oferecido. Na última sexta-feira (2), o sindicato encaminhou uma contraproposta à empresa. Convênio médico e odontológico, extensão do vale-refeição sem contrapartida e vale-transporte por 12 meses são algumas das reivindicações do grupo.

O fechamento da fábrica de suco em Matão representou o desligamento de 1,4% dos empregados da indústria da cidade, número bastante significativo, segundo o economista Jaime Vasconcelos. Pode parecer pouco, mas não é, porque o período dessas demissões é muito pequeno. Isso causa impacto para a economia local, analisa.

A Citrovita alega que o encerramento das atividades se deve ao excesso de frutas no mercado e à falta de uma estrutura para a realização do estoque. Para a Associação Brasileira de Citricultores (Associtrus), a fusão aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 2011 é determinante no fim das operações.

Para a Associtrus, com o fechamento da unidade, o suco de laranja deverá sofrer uma desvalorização, frente ao setor industrial cada vez mais reduzido. Houve uma ampliação da safra no último ano e a indústria já não apresentava capacidade ideal para processar no mesmo ritmo, já que houve uma boa recuperação nos pomares, afirma Flávio Viegas, presidente da associação.

Dados de dezembro do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), mostram que em 2011 houve um aumento de 2,08% na safra da laranja em comparação a 2010.

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