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A Associtrus contesta a legitimidade do ConsecitrusBR

20/04/2012

A Associtrus esclarece que não saiu da mesa de discussão do Consecitrus; na realidade a indústria manobrou no sentido de terminar com as negociações e impor, unilateralmente e sem discussão, o “estatuto do Consecitrus” contrariando o acordo assinado em outubro de 2010 na Secretaria da Agricultura de SP.

Nos últimos dias, reviravoltas com intervalos cada vez mais curtos resultaram em várias discussões e pautas para a imprensa sobre a formação do Consecitrus (conselho composto por citricultores e pela indústria de suco de laranja para estabelecer políticas e diretrizes para a cadeia produtiva de citros). A mais importante alteração no tocante à participação das entidades ligadas ao assunto diz respeito à decisão da indústria de exigir da Associtrus (Associação Brasileira de Citricultores) uma aceitação prévia do que viesse como proposta de criação do Consecitrus. Em reunião realizada em agosto de 2011, a indústria exigia que a Associtrus se comprometesse a assinar o estatuto, antes mesmo de conhecer o seu teor, deixando clara sua intenção de impor, em vez de negociar, lamentou o presidente da entidade, Flávio Viegas.

Flávio Viegas observa que “na realidade, o estatuto não foi discutido pelas partes envolvidas e interessadas, mas imposto pela indústria”. Ele acrescentou que “desde o início das conversações, a indústria se mostrou propensa a impor o estatuto da forma que atendesse aos seus próprios interesses, sem que os produtores pudessem realmente se manifestar”. O choque de egos deu um final melancólico às discussões sobre o Consecitrus.

O estatuto, ao qual não tivemos acesso, segundo consta não incorpora a parte técnica, ainda em elaboração, apesar de detalhado (45 artigos).

O presidente da Associtrus classificou a forma como a questão foi encaminhada como “horrível”. “A disputa por cargos falou mais alto, em detrimento da avaliação democrática do conteúdo do Consecitrus: os reais interesses dos citricultores não prevaleceram”, declarou.

A decisão de assinatura do estatuto do Consecitrus, na noite de quarta-feira (18/4), ocorreu dois dias depois de a SRB deixar as negociações - em represália à posição da Faesp de exigir uma representatividade maior no conselho - e menos de 24 horas depois de a federação vetar o ex-secretário de Agricultura, João Sampaio, como superintendente do Consecitrus. A Faesp, por seus posicionamentos, também, aparentemente, ficou fora.

O documento será submetido ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que já avalia processos de concentração econômica no setor de produção de suco de laranja. “Entendemos que o processo não deveria ser aceito pelo CADE, pois a proposta está incompleta, a parte técnica não foi concluída, e questionamos a legitimidade da representatividade da SRB em função de ter em seu quadro de associados a CitrusBR e na sua diretoria um diretor da Cutrale.” Declarou Flávio Viegas.

Fonte: Associtrus


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