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Indústria atrasa negociações para forçar redução de preços

16/05/2012

Citricultores são pressionados, mais uma vez, para reduzir valores de contratos.

Os presidentes dos Sindicatos Rurais de Bebedouro, José Oswaldo Junqueira Franco; de Taquaritinga, Marco Antônio dos Santos; e de Araraquara, Nicolau de Souza Freitas, são unânimes ao afirmar que, até o momento, nenhum citricultor foi procurado pelas indústrias de suco de laranja com vistas às negociações dos contratos para a safra 2012. Para eles, o atraso nas negociações pressionam os produtores a assinarem contratos a preços menores que do ano passado, quando a LEC (Linha Especial de Crédito), concedida às indústrias para formação de estoque, garantiu o pagamento do preço mínimo de R$ 10 por caixa de 40,8 quilos de laranja. “Os produtores já estão pressionados por conta do início da colheita da fruta precoce mas, por enquanto, só nos resta esperar. A situação é preocupante, porque as indústrias já avisaram que não terão condições de comprar toda laranja que será produzida neste ano, apesar da perspectiva de queda na produção em relação à safra passada”, diz Marco Antônio dos Santos, que também preside a Câmara Setorial de Citricultura. Em entrevista à Agência Estado, o dirigente afirmou que, para a próxima safra, as indústrias estão dispostas a pagar R$ 8 por caixa, valor que está abaixo das expectativas dos produtores. "Mas, diante da situação, temos de negociar o melhor possível, pois os citricultores que iniciaram a colheita das laranjas precoces não estão conseguindo vender para as indústrias, que irão iniciar o processamento somente em junho. A laranja hamlin, normalmente destinada ao processamento industrial, agora está sendo vendida no mercado interno a R$ 7 a caixa”, informou.

Para Nicolau de Souza Freitas, o atraso nas negociações é fruto da verticalização da produção pelas indústrias. “Eles não estão preocupados, porque vão processar primeiro as frutas deles, ou seja, por enquanto, não precisam do produtor. Infelizmente, a única solução é aguardar, afinal, a hamlin, variedade precoce destinada exclusivamente para moagem, dificilmente é aceita no mercado interno”.

O Consecitrus não deve exercer influência sobre os contratos da safra 2012. “O Consecitrus, assinado apenas entre a SRB (Sociedade Rural Brasileira) e a CitrusBr não terá nenhuma influência nas negociações da atual safra. À exemplo dos anos anteriores, vamos ter que partir para a negociação direta. Infelizmente, o produtor está mais uma vez de mãos atadas e, com o atraso nas negociações, eles ficam aflitos e acabam aceitando valores bem menores que os ideais para se manterem na atividade”, lamenta José Oswaldo Junqueira Franco.

Através da Câmara Setorial da Citricultura, os citricultores solicitam que, na próxima safra o governo federal dobre os recursos destinados à Linha Especial de Crédito (LEC) para financiar a estocagem de suco pelas indústrias que assegurem aos fornecedores um preço mínimo na compra da laranja.

Os estoques agora exercem pressão sobre os preços, pois além das 311 mil toneladas de suco da LEC existem mais 300 mil toneladas das próprias indústrias.


Fonte: Associtrus


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