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Produtores pedirão ao governo preço mínimo da laranja para reverter crise

19/08/2013

Citricultor recebe R$ 6 por produto que custou até R$ 14, diz Associtrus. Renegociação de dívidas e realização de leilões estão entre propostas.

Fonte: Do G1 Ribeirão e Franca

Produtores de laranja da região de Ribeirão Preto (SP) elaboraram durante um encontro nesta sexta-feira (16) em Bebedouro (SP) um manifesto por políticas do governo federal que ajudem o setor a reverter uma crise que se estende desde 2012. Recebendo a metade do custo de produção pela venda da laranja, os citricultores estão preocupados com a previsão de queda na safra de 2014 e com a baixa na geração de empregos.

O documento que será entregue ao governo pede a fixação de preço mínimo para a caixa da laranja, renegociação de dívidas que chegam a R$ 1 bilhão em financiamentos e realização de leilões para compra do produto pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o presidente da Associação Brasileira de Citricultores (Associtrus), Flávio Viegas, o preço praticado atualmente pela indústria é bem abaixo do que o produtor pode receber.

Há citricultores, segundo ele, que estão ganhando R$ 6 pela caixa que custou de R$ 12 a R$ 14. “Isso não embute nenhum lucro para o produtor. Ele precisa ter um lucro para viver. Precisa ser um preço de pelo menos uns R$ 15 por caixa para que o produtor possa viver até que existam soluções mais duradouras”, afirma.

Se nenhuma medida for tomada, a quantidade e a qualidade da próxima safra deixarão a desejar em razão do menor volume de investimentos disponíveis, analisa o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Taquaritinga (SP) e presidente da Câmara Setorial de Citricultura do Ministério da Agricultura e Pecuária, Marco Antônio dos Santos. “Esses baixos preços praticados nesses dois últimos anos estão acabando com os produtores. O investimento vem sendo reduzido por causa disso. Tem produtor que diminuiu de 30 a 50% a lavoura. Isso reflete na qualidade dos frutos para a próxima safra. Com certeza, muitos produtores vão acabar saindo do setor se isso continuar assim”, disse.

Os efeitos da desvalorização da laranja são visíveis na lavoura do citricultor Walter Valério Neto. Segundo ele, por conta da falta de mercado para seu produto foi necessário erradicar 15 mil pés. Este ano, ao menos mais seis mil serão arrancados devido à falta de compradores. “A gente vai começar a arrancar os pés mais antigos e, se até ano que vem a gente não tiver preços melhores, vamos ter que começar a arrancar os pés mais novos também.”

Link do vídeo exibido pela EPTV Ribeirão:
g1.globo.com


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