18/01/2007 S?o Paulo, 17 - A morte s?bita dos citros (MSC) segue restrita a pomares de 31 munic?pios do norte de S?o Paulo e do sul do Tri?ngulo Mineiro, mas a incid?ncia da doen?a cresceu, em m?dia, 270% no ano passado em ?reas desta regi?o. ? o que apontam o levantamento amostral da a??o da praga feito entre outubro e dezembro de 2006 e o monitoramento de 40 talh?es, ambos realizados pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus).
O levantamento amostral integra o projeto Morte S?bita dos Citros: etiologia, epidemiologia e controle, financiado pelo Minist?rio de Ci?ncia e Tecnologia e vistoriou 3,25 milh?es de plantas em 1.143 propriedades de 21 munic?pios vizinhos aos que tiveram ocorr?ncia da doen?a e em outros 9 cuja incid?ncia foi baix?ssima em vistorias anteriores.
N?o foram encontradas plantas com sintomas da doen?a em todos os 30 munic?pios vistoriados. Isso mostra, segundo o pesquisador Renato Beozzo Bassanezi, do Fundecitrus, que a morte s?bita dos citros est? restrita ? regi?o original de incid?ncia.
Essa regi?o ainda concentra entre 20% e 30% de todo o parque comercial citr?cola brasileiro, o maior do mundo, apesar da migra??o do plantio de novas mudas ao sul de S?o Paulo. Estima-se que desde o surgimento da doen?a, em 2002, cerca de 4 milh?es de plantas foram erradicadas ou dizimadas pela morte s?bita dos citros. "Dos 1.840 talh?es que sorteamos para esse ?ltimo levantamento amostral, 17% j? n?o existiam mais, muitos deles foram convertidos em canaviais", disse Bassanezi.
Cr?dito - Agestado
|