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Estudo aponta alta da fruta e a 'migração' dos pomares.

16/04/2007
Com a forte valoriza??o das cota?es internacionais do suco de laranja, deflagrada pelos danos provocados por furac?es ? citricultura da Fl?rida (EUA) em 2004 e 2005, as grandes ind?strias exportadoras paulistas tiveram que pagar mais pela fruta em 2006. Levantamento rec?m-conclu?do do Centro de Pesquisa e Projetos em Marketing e Estrat?gia (Markestrat) e do Programa de Estudos dos Neg?cios do Sistema Agroindustrial (Pensa) mostra que, no ano passado, houve alta tanto no mercado spot de laranja quanto nos valores dos contratos de fornecimento de longo prazo que as ind?strias mant?m com fornecedores exclusivos. No mercado spot paulista, o levantamento se baseia em dados do Cepea/Esalq para apontar eleva??o de 33% do pre?o m?dio praticado. A caixa de 40,8 quilos da laranja, que saiu por R$ 7,76 em 2005, subiu para R$ 10,31 no ano passado. J? a caixa entregue no port?o das ind?strias, cujos contratos de fornecimento s?o fixados em d?lar, subiu para US$ 5,50, em m?dia, no fim de 2006 - levando-se em conta, tamb?m, a valoriza??o do real -, ante os cerca de US$ 2 em 2004. No caso dos contratos, o aumento dos valores veio ap?s meses de negocia?es entre citricultores e empresas. Nas negocia?es, que tiveram participa??o ativa de Cutrale e Louis Dreyfus, ficou estabelecido um piso de US$ 4 por caixa, que tamb?m come?ou a ser praticado pelas demais ind?strias da ?rea. Dados da Secex indicam que, de janeiro de 2000 a janeiro de 2007, o pre?o m?dio da tonelada exportada de suco oscilou entre US$ 617 e US$ 1.476. As quatro maiores ind?strias - as outras duas s?o Citrosuco e Citrovita - respondem por 89% dos embarques nacionais. Para a produ??o de suco, as empresas suprem a demanda por frutas com os contratos de longo prazo, no mercado spot e por meio de seus pr?prios pomares. E o estudo Markestrat/Pensa mostra que as companhias tamb?m participam do movimento migrat?rio dos pomares de S?o Paulo. A regi?o norte segue com a maior ?rea plantada de laranja do Estado, mas de 2001 a 2005 houve queda de 9%, para 212.235 hectares. Em contrapartida, no sudoeste paulista a ?rea cresceu 19% na mesma compara??o, para 55.962 hectares. Marcos Fava Neves, coordenador do Pensa, lembra que o deslocamento rumo ao sudoeste foi uma sa?da encontrada para evitar doen?as que se disseminaram no norte, como morte s?bita dos citros e greening. Com isso, o plantio de cana no norte de S?o Paulo cresceu significativamente. Em 2001, a ?rea plantada de cana no norte do cintur?o citr?cola era duas vezes maior que a ocupada por pomares de laranja. Em 2005, conforme a an?lise Markestrat/Pensa, a cana j? ocupava espa?o quase tr?s vezes maior que a laranja na regi?o, e de l? para c? a cana continuou avan?ando no norte. Atualmente, por?m, a vantagem financeira da cana em rela??o ? laranja diminuiu. Na safra 2002/03, aponta o estudo, tr?s caixas de laranja equivaliam a uma tonelada de cana. No ciclo 2006/07, j? eram necess?rias 6 caixas de laranja para comprar uma tonelada de cana, mas agora a rela??o pode recuar para 4,5. Para Neves, a migra??o dos pomares para o sudoeste tende a motivar maiores investimentos em f?bricas de processamento de laranja na regi?o. O norte representava 36% da atividade em 2005. (FL) Valor 16/4/2007

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