- Sexta-Feira 19 de Abril de 2024
  acesse abaixo +
   Notícias +


Recuperao de renda eleva concentrao.

01/05/2007
Fernando Lopes - Valor -30/04/2007 Impulsionada pela agroenergia, a recupera??o da renda agr?cola em curso no pa?s elevar? significativamente a participa??o conjunta das grandes culturas relacionadas ? produ??o de biocombust?veis na receita total das fazendas ("da porteira para dentro") em 2007. Proje?es apontam tend?ncia semelhante de concentra??o na divis?o geogr?fica do faturamento rural. Levantamento do Minist?rio da Agricultura j? divulgado pelo Valor mostra que, ap?s tr?s anos de quedas sucessivas, a renda agr?cola nacional crescer? 10,8% em 2007 na compara??o com 2006 e alcan?ar? R$ 111,178 bilh?es. Apesar da consistente retomada, o montante ainda ? 10% menor que o recorde registrado em 2003 (R$ 123,480 bilh?es) - mas este, dependendo do comportamento dos mercados, poder? ser superado em 2008. A novidade ? que, se a proje??o for confirmada, soja, cana e milho, tradicionalmente as lavouras de maior renda no Brasil, voltar?o a ampliar seu "dom?nio" e responder?o por 57,2% da receita total das 20 principais culturas agr?colas neste ano, ante 52,4% em 2006 e 50,2% em 2005. No recorde de 2003, puxado pelo melhor ano da soja em todos os tempos, o percentual foi maior (58,3%), mas naquele ano s? o gr?o representou 31,5% do bolo, ou R$ 38,906 bilh?es. Em 2007, sinalizam as previs?es de Jos? Garcia Gasques, coordenador de planejamento estrat?gico do minist?rio, a renda da soja, ainda o carro-chefe do campo brasileiro, dever? atingir R$ 26,388 bilh?es, ou 23,7% do total. A cana, que em 2003 gerou receita de R$ 14,468 bilh?es (11,7% do montante total), dever? render, neste ano, R$ 20,665 bilh?es (18,9%), enquanto o milho chegar? a R$ 16,241 bilh?es (14,6%). Alavancado pela soja, a renda do milho atingiu R$ 18,596 bilh?es (15,1% do total) em 2003, mas desceu a R$ 10,613 bilh?es (10,5%) em 2005, antes da tsunami agroenerg?tica. Ainda que a renda siga concentrada em poucos produtos, especialistas acreditam que o fato de a soja ter perdido peso nas contas tem um lado positivo, apesar desse "regime" ter sido provado por quase tr?s anos de crise. O racioc?nio ? simples: ? melhor depender de tr?s lavouras do que de uma. Mas fica no ar um alerta: o mercado de commodities ? c?clico, e os tr?s l?deres em renda est?o sob a influ?ncia da febre em torno do maior uso do etanol e do biodiesel. Qualquer invers?o de tend?ncia nessa ?rea, portanto, prejudicaria a trinca, ainda que a tend?ncia de aumento da demanda por alimentos em pa?ses emergentes como China e ?ndia sempre apare?a como importante sustent?culo para os gr?os no m?dio e longo prazos. Nesse contexto, diz o economista Fabio Silveira, da RC Consultores, al?m do risco de queda das cota?es internacionais das commodities - que j? ? grande no segundo semestre no caso do milho, devido ?s perspectivas de forte aumento da ?rea plantada nos EUA, que usa o gr?o para fabricar etanol -, a alta de custos dos fertilizantes ? outro fator de risco. Mas Silveira prev? que, mantidos os bons ventos para soja, cana e milho,, a renda agr?cola brasileira alcan?ar? R$ 113,9 bilh?es em 2007, 13,1% mais que em 2006, e R$ 123,6 bilh?es em 2008. "Como o milho ? um produto que tem grande abrang?ncia nacional, a melhoria de renda tem impactos significativos em diversas regi?es. O mesmo n?o acontece com produtos com menor espectro regional, como a cana e a soja", afirma Gasques. Ele mesmo ressalta, contudo, expressivos aumentos da renda dos canaviais no Paran?, e que outros Estados, inclusive no Centro-Oeste, tamb?m j? t?m na cultura uma boa fonte de riqueza. Ainda assim, na recupera??o em curso a concentra??o de renda tamb?m aparece na divis?o por regi?es do pa?s. Ancorada na cana, a participa??o do Sudeste na renda nacional dever? atingir 35,5% em 2007, ante 35,1% no ano passado e 33,2% em 2005. Impulsionada pelo milho - s? a produ??o paranaense do gr?o dever? render R$ 3,569 bilh?es -, a receita do Sul representar? 28,9%, ante 27,4% em 2006 e 25,5% em 2005. E o Centro-Oeste, turbinado pela soja, ver? sua fatia no bolo voltar a crescer, para 19,9%, acima dos 18,9% de 2006 mas abaixo dos 23% de 2005. "Exceto pela cana, laranja e amendoim, S?o Paulo vem reduzindo a renda obtida nos outros 18 produtos que t?m a produ??o pesquisada pelo IBGE, fortalecendo sua especializa??o", comenta Gasques. Em 2006, a receita da cana chegou a R$ 15 bilh?es no Estado, ou 45,5% do valor total da produ??o agropecu?ria paulista. Quando tomou ci?ncia desse resultado, no in?cio deste ano, o secret?rio da Agricultura Jo?o Sampaio disse ter como um de seus objetivos a diversifica??o de cultivos em S?o Paulo. No campo paulista tamb?m se destaca a renda da laranja, que no ranking nacional s? perde para soja, cana e milho e dever? somar R$ 7,894 bilh?es em 2007, ante R$ 8,027 bilh?es em 2006. Em 2005 foram R$ 6,725 bilh?es, e a mudan?a de patamar deriva da disparada das cota?es do suco de laranja no exterior, causada por problemas de oferta na Fl?rida. Gasques observa que a participa??o do Sul cresceu na renda nacional apesar do foco crescente de Santa Catarina na industrializa??o de carnes, e que o Centro-Oeste est? retomando sua for?a mesmo com o crescente peso da pecu?ria de corte no Mato Grosso do Sul. Mas aqui, novamente, a concentra??o mostra uma face perigosa. Os catarinenses tornaram-se grandes produtores e exportadores de carne su?na, e sofrem h? um ano e meio os efeitos delet?reos do embargo da R?ssia, principal importador, ao produto do Estado. Chama a aten??o que a agroenergia n?o foi capaz, at? agora, de incrementar a participa??o de Norte e Nordeste na receita brasileira. Nem com a mamona, "estrela do biodiesel" e cuja renda nordestina dever? crescer 85,6% em 2007 - mas para apenas R$ 99,590 milh?es. Tamb?m se destaca o fato de que algod?o, arroz, banana, batata, cacau, caf?, feij?o, fumo e mandioca, todos com rendas agr?colas relevantes, ainda enfrentam dificuldades para crescer de forma sustent?vel e sem solu?os. OPINI?O ASSOCITRUS. ? MUITO ESTRANHO AFIRMAR QUE A RENDA DA LARANJA CAIR? EM 2007 ANTE 2006! EM UMA ECONOMIA DE MERCADO, ONDE OS ESTOQUES ATINGIRAM IND?CES PR?XIMOS A ZERO. O CALOR DEMASIADO NA EUROPA EM PLENA PRIMAVERA DEMANDANDO POR MAIS SUCO. E PRINCIPALMENTE DEVIDO AS IND?STRIAS N?O TEREM SA?DO PARA COMPRAR AS FRUTAS DISPON?VEIS, N?O H? CONDI??ES DE AFIRMAR QUE A RENDA SER? MENOR! POIS TODOS OS FATORES PLAUS?VEIS NUMA ECONOMIA LIVRE DE MERCADO, SEM QUE HAJA INTERFER?NCIAS POR NENHUMA DAS PARTES, OS PROGN?STICOS S? PODEM NOS LEVAR A CRER QUE OS PRE?OS E CONSEQUENTEMENTE A RENDA DO SETOR SER? MAIOR! A N?O SER QUE HAJA ALGUM OUTRO FATOR QUE N?O TENHA SIDO MENCIONADO E QUE DESCONHECEMOS. COMO UM ACORDO ENTRE AS IND?STRIAS LIMITANDO UM VALOR A SER PAGO NA CAIXA DE LARANJA, REDUZINDO-SE ASSIM A RENDA DO SETOR. ASSOCITRUS

<<Voltar << Anterior


Indique esta notícia
Seu nome:
Seu e-mail:
Nome Amigo:
E-mail Amigo:
 
  publicidade +
" target="_blank" rel="noopener noreferrer">
 

Associtrus - Todos os direitos reservados ©2023

Desenvolvido pela Williarts Internet
Acessos do dia: 406
Total: 3.918.804
rajatoto rajatoto2 rajatoto3 rajatoto4 https://bakeryrahmat.com/ https://serverluarvip.com/ https://pn-kuningan.go.id/gacor898/ https://pn-bangko.go.id/sipp/pgsoft/ https://sejarah.undip.ac.id/lama/wp-content/uploads/