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Ganhos desiguais na cadeia citrcola de SP.

16/05/2007
Levantamento divulgado ontem pelo Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Cepea/Esalq) mostra que os ganhos dos citricultores paulistas em virtude da disparada das cota?es do suco de laranja no mercado internacional nos ?ltimos dois anos ficaram muito aqu?m dos obtidos pelas ind?strias exportadoras da bebida. Na safra 2003/04, anterior aos danos provocados por furac?es ? produ??o da Fl?rida - que re?ne o segundo mais importante p?lo citr?cola do mundo, atr?s do paulista -, o pre?o m?dio do suco na bolsa de Nova York ficou em US$ 976 por tonelada, enquanto na Europa (principal destino das exporta?es brasileiras) o mesmo volume saiu, em m?dia, por US$ 985. Em 2006/07, depois das restri?es da Fl?rida, que motivaram a disparada das cota?es, em Nova York a tonelada alcan?ou US$ 2.500, ante US$ 2.403 atingidos no mercado europeu - saltos de 156% e 144%, respectivamente. A mesma compara??o mostra que os produtores paulistas que trabalham com contratos de fornecimento de longo prazo (dois anos ou mais) com as ind?strias passaram a ganhar 48% mais por caixa de 40,8 quilos - US$ 3,05 m?dios em 2003/04, valor que subiu para US$ 4,50 em 2006/07 -, enquanto a alta no mercado spot (sem contrato) chegou a 66% - de US$ 3,09 para US$ 5,14. E isso ap?s as negocia?es desses valores, que duraram boa parte do ano passado e estabeleceram um piso de US$ 4 por conta da mudan?a de patamar das cota?es do suco. Das ind?strias, participaram ativamente dessas negocia?es apenas Cutrale e Louis Dreyfus Commodities. Citrosuco e Citrovita, as outras duas ind?strias exportadoras de grande porte que atuam no pa?s, preferiram n?o participar. Para Margarete Boteon, pesquisadora do Cepea e autora do levantamento, os resultados mostram que o modelo de negocia?es individuais entre produtores e ind?strias pode estar superado, porque a rigidez contratual costuma ser grande e n?o prev? oscila?es como a provocada pelo "fator Fl?rida". "? um modelo que acaba n?o sendo favor?vel para nenhum dos dois lados". Pesquisa do Cepea com produtores independentes respons?veis por 17% da demanda das ind?strias aponta que, dos que fecharam contratos de longo prazo com as empresas, 60% renegociaram os valores em 2006/07 e 20% n?o conseguiram reajustes. Outros 10% dos citricultores ouvidos afirmaram que, insatisfeitos com as propostas das ind?strias, entraram na Justi?a, ao passo que o restante ainda tentava algum tipo de aumento nos valores praticados. Dos que conseguiram renegociar, apenas um ter?o acertou um piso m?nimo somado a um extra baseado no pre?o do suco em 2006/07. Fonte: Valor Econ?mico On Line Fernando Lopes 16/05/2007

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