23/05/2007
O Instituto Biol?gico desenvolveu t?cnica que d? o diagn?stico da pior doen?a dos citros em 24 horas O Instituto Biol?gico desenvolveu nova t?cnica de diagn?stico por DNA, mais eficiente, r?pida e ?gil, para cancro c?trico, uma das mais graves doen?as da citricultura brasileira. Causada pela bact?ria Xanthomonas axonopodis pv. citri (Xac), classificada como Praga Quarenten?ria A2, tem controle regulado por lei, que determina a erradica??o das plantas em um raio de 30 metros em torno do foco de contamina??o. Segundo a pesquisadora do Laborat?rio de Bacteriologia Vegetal (LBV), Suzete Lanza Dest?fano, o m?todo convencional tem altos ?ndices de falso negativo, especialmente quando h? poucas bact?rias na les?o. ?Al?m disso, a nova t?cnica permite emitir laudos em um per?odo dez vezes mais curto, de 24 a 48 horas, agilidade fundamental para evitar que a bact?ria se espalhe ainda mais pelo pomar.? No convencional, leva de 10 a 20 dias. Chamada Rea??o em Cadeia da Polimerase (PCR), a t?cnica foi testada em parceria com a Fundecitrus na an?lise de 700 amostras suspeitas feitas durante oito meses em 2006. Como a doen?a exige a erradica??o das plantas afetadas, a coleta de material para diagn?stico deve ser feita por um inspetor da Coordenadoria de Defesa Agropecu?ria (CDA),que vai at? a propriedade. ?A embalagem com o tecido lesionado deve ser fechada na frente do citricultor?, avisa a pesquisadora. A CDA envia a amostra para an?lise, que pode ser feita apenas em laborat?rio da rede autorizada. ?O IB est? autorizado, mas precisa que algu?m pague a diferen?a de custo, maior em 50%. O governo ainda n?o decidiu quem dever? fazer isso, se a Secretaria da Agricultura ou o Fundecitrus?, diz. O diagn?stico por PCR custa R$ 30, enquanto o convencional custa de R$ 15 a R$ 18. At? que a decis?o seja tomada, a nova t?cnica n?o ser? usada. A bact?ria causadora do cancro se espalha facilmente. Um dos maiores agentes dessa dissemina??o ? o homem, por meio do tr?nsito indiscriminado de pessoas pelos pomares, materiais de colheita, ve?culos e mudas. M?TODO O diagn?stico de cancro c?trico pode ser realizado por metodologias convencionais, como isolamento, testes de patogenicidade e serologia, t?cnicas que demandam tempo e t?m baixo ?ndice de efici?ncia em contamina?es iniciais. A t?cnica de PCR, que amplifica uma seq??ncia espec?fica do DNA do pat?geno, apareceu pela primeira vez em 2002. ?O problema ? que exigia a extra??o do DNA da bact?ria. Usando uma outra seq??ncia, o tecido doente pode ser mergulhado diretamente em meio semi-seletivo?, explica. A seq??ncia usada possibilita tamb?m diferenciar uma contamina??o de cancro c?trico da cancrose do lim?o galego, provocada por uma outra Xanthomonas. AGESTADO