- Sexta-Feira 29 de Março de 2024
  acesse abaixo +
   Notícias +


Suco: preos da laranja no remuneram os citricultores.

25/05/2007
Os pre?os recebidos pelos produtores paulistas geram descontentamento tanto da Associa??o Brasileira dos Citricultores (Associtrus) como da comiss?o de Citricultura da Federa??o da Agricultura do Estado de S?o Paulo (Faesp). A diferen?a ? que a Associtrus tenta na Justi?a melhorar a remunera??o, por meio da revis?o de contratos, enquanto a Faesp j? tem um acordo estabelecido com a Cutrale e com a LD Commodities (antiga Coinbra), extens?vel ?s outras empresas de processamento, que abrangeria entre 80% e 90% dos produtores do Estado, cujo n?mero total ningu?m conhece ao certo - membros do setor falam de, no m?nimo, 7 mil. Para o presidente da Associtrus, Fl?vio Viegas, o pre?o da caixa de 40,8 quilos de laranja na ind?stria paulista (sem contrato), que no acumulado dos ?ltimos cinco dias est? em R$ 7,87, segundo o Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Cepea/Esalq/USP), deveria ser da ordem dos R$ 15,00. Para o coordenador da comiss?o de Citricultura da Faesp, Antonio Egidio Crestana, entre R$ 12,00 e R$ 13,00 j? seria um montante remunerador. O valor atual, de acordo com Crestana, pode at? pagar os custos operacionais, mas n?o os de investimentos. Viegas tamb?m segue a mesma linha, embora diga que nem os primeiros est?o sendo cobertos. ? preciso reformar os pomares para ter produtividade. Mas, sem perspectiva de melhora na remunera??o, o produtor n?o consegue renovar. Muitos acabam sendo exclu?dos do processo, segundo Viegas. A Associtrus prop?e a cria??o do Consecitrus, um sistema de comercializa??o e de relacionamento entre citricultores e industriais que, segundo Viegas, iria criar normas transparentes sobre a forma??o dos pre?os recebidos pelos produtores de laranja. Considerado mais justo pela Associtrus, ele seguiria o molde do Consecana, utilizado pela cadeia de cana-de-a?car. J? a Faesp afirma que o acordo atual j? tem uma sistem?tica de remunera??o e questiona o sucesso do Consecana, que est? sendo revisto, segundo Crestana. O representante da Faesp diz que a principal vantagem do acordo em voga ? a garantia de recebimento por parte dos citricultores de um valor mais est?vel, diferentemente do que ocorre, por exemplo, com quem vende no mercado spot. O que estar? sendo negociado com as processadoras, at? junho, ? uma garantia do pre?o de custo (que hoje est? em torno de US$ 4,00 por caixa) mais uma participa??o no lucro das empresas (em forma de b?nus, de cerca de US$ 1,50 hoje), crescente principalmente em fun??o das perdas na citricultora norte-americana provocada por uma seq??ncia de furac?es. Crestana diz saber de valores de contratos variando de US$ 2,70 a US$ 6,00 atualmente. Na opini?o dele, o principal vil?o da citricultura brasileira, hoje, ? o d?lar desvalorizado frente ao real. Quem fechou contrato h? tr?s anos perdeu 55% em cima do valor acordado, segundo ele, afirmando que n?o h? nada que impe?a os produtores de migrarem para outras culturas, especialmente a cana, caso achem que a laranja deixou de ser um bom neg?cio. Segundo pesquisa do Cepea, o produtor que teve melhor resultado foi o que vendeu no mercado spot (que representa cerca de 10% do total), os que tinham contratos baseados em participa??o no pre?o do suco no mercado internacional, participantes do acordo com a LD e a Cutrale, ou os detentores de contratos individualizados. Da amostra pesquisada, os produtores independentes, que somam 36,3 milh?es de caixas, cerca de 60% renegociaram na safra 2006/2007, mas 20% n?o conseguiram pre?os maiores, 10% ficaram insatisfeitos com as propostas das ind?strias (entrando em processos judiciais) e o restante, em abril (quando foi feito o estudo), ainda estava em conversa??o com os compradores. O pre?o foi na casa dos US$ 4,50 a caixa para quem escolheu valor fixo, com US$ 1,20, em m?dia, de b?nus por caixa. O b?nus antigo era de US$ 3,30. O valor m?dio recebido pelos produtores nos contratos de pre?o fixo foi US$ 4,20 por caixa, que ainda pode ser modificado pelas negocia?es em andamento. A ades?o ao acordo entre Faesp e as empresas teria sido muito pequena, conforme o Cepea, porque parte da safra j? havia sido renegociada individualmente quando o documento foi firmado. Fonte: Carlos Cogo

<<Voltar << Anterior


Indique esta notícia
Seu nome:
Seu e-mail:
Nome Amigo:
E-mail Amigo:
 
  publicidade +
" target="_blank" rel="noopener noreferrer">
 

Associtrus - Todos os direitos reservados ©2023

Desenvolvido pela Williarts Internet
Acessos do dia: 2039
Total: 3.912.031
rajatoto rajatoto2 rajatoto3 rajatoto4 https://bakeryrahmat.com/ https://serverluarvip.com/ https://pn-kuningan.go.id/gacor898/ https://pn-bangko.go.id/sipp/pgsoft/ https://sejarah.undip.ac.id/lama/wp-content/uploads/