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Competitividade e eficincia da citricultura paulista

01/06/2007
O aspecto mais evidente sobre as caracter?sticas a gest?o dos estabelecimentos agr?colas ? que elas parecem n?o se correlacionarem com as condi?es econ?micas dos produtores, mas sim com aspectos relativos ? posse de determinadas habilidades cognitivas. Por sua vez, as habilidades cognitivas s?o fun??o da idade dos produtores, da forma??o escolar dos descendentes e de sua incorpora??o na administra??o das propriedades. A estrutura familiar ? fundamental, capaz de produzir um comportamento de natureza empresarial no caso dos produtores de Mogi-Mirim a partir da mobiliza??o coletiva dos descendentes ou membros colaterais na atividade agr?cola. Esta situa??o ? definidora das condi?es de gest?o no caso dos pequenos e m?dios produtores, devido ? import?ncia do trabalho familiar nas propriedades e dada a restri??o no pagamento de profissionais especializados para este fim. Explica-se tamb?m em raz?o da trajet?ria eminentemente rural da fam?lia. Dessa maneira, os pequenos produtores se definem pela ?ocupa??o agr?cola?, os m?dios produtores procuram diversificar a origem da renda familiar e os grandes produtores se definem pela ?profiss?o rural? (estruturas complexas do ponto de vista administrativo com reten??o e mobiliza??o dos membros da fam?lia em fun?es espec?ficas e maior participa??o nos f?runs pol?ticos e sociais ligados ? atividade rural). Devido ao aumento dos custos de produ??o e baixos pre?os pagos pelas frutas, h? uma tend?ncia em substituir os pomares por cana-de-a?car em It?polis. A substitui??o por cana se explica pela idade avan?ada dos produtores, pelas trajet?rias profissionais dos filhos afastados do labor agr?cola e pela derradeira tentativa de manuten??o do patrim?nio familiar amea?ado devido ao alto grau de endividamento. Desta maneira, a substitui??o por cana resulta do abandono da atividade agr?cola pela nova gera??o ou, por outro lado, no caso dos grandes produtores, vem contribuir para o aumento da diversifica??o da propriedade. Desta maneira, as perspectivas da citricultura neste munic?pio s?o de restri??o de ?rea plantada. A perman?ncia na citricultura, quando privilegiada, explica-se pela forma como o arrendamento para a cana est? acontecendo: os contratos s?o de cinco anos e o valor do arrendamento ? geralmente repassado no ato da assinatura do contrato, ?congelando para o produtor seu fluxo de caixa? no sentido em que n?o permite a manuten??o do exerc?cio de qualquer atividade agr?cola de forma permanente. Em Mogi-Mirim, a din?mica social em torno da citricultura ? bem maior do que em It?polis (investimento pessoal em busca de informa?es e atualiza?es, investimento em aumento da ?rea plantada e em adensamento do pomar, investimento em qualifica??o da m?o-de-obra empregada). Ademais, devido aos pre?os das terras mais elevados, ? consolida??o de uma rede de empresas familiares e ? organiza??o dos produtores em associa?es que transcendem o setor citr?cola, propriamente dito (como associa?es de seguro-sa?de coletivo, associa?es comunit?rias diversas e outras), consolidando uma voca??o regional e um capital social, revertendo em termos de estabilidade econ?mica e social dos produtores em geral, a citricultura e a competitividade setorial est?o mais resguardadas. Formas associativas multifuncionais extra-setoriais (em torno do Programa de Microbacias, em torno de Planos de Sa?de ou de Programas de Infra-Estrutura municipal) t?m se tornado importante na aquisi??o de cr?dito e na cria??o de redes sociais, fortalecendo os produtores ao abrirem perspectivas em dire??o a propostas de desenvolvimento local e regional. Nesse sentido, a converg?ncia territorial de pol?ticas p?blicas age favoravelmente com implica?es positivas na estabilidade social e econ?mica dos produtores, possibilitando a viv?ncia de solidariedades horizontais e prov?vel revers?o positiva dentro dos agrupamentos eminentemente econ?micos. As conclus?es revelam a heterogeneidade na produ??o agr?cola, tanto no preparo do produtor para enfrentar a moderniza??o tecnol?gica como em rela??o aos processos mais recentes de adapta??o ? concorr?ncia. Essa conclus?o depende, mais do que o porte econ?mico do produtor, de habilidades culturais que transcendem os recursos econ?micos. A heterogeneidade variou conforme o munic?pio considerado em raz?o de padr?es de interven??o das pol?ticas p?blicas de valoriza??o dos espa?os rurais e do acesso aos servi?os urbanos por parte dos produtores. Fonte: Instituto de Economia Agr?cola de S?o Paulo.

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