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Alta no preço externo do suco não chega ao pomar

24/06/2007
Cepea diz que valor recebido pelo produtor na ?ltima safra foi menos da metade que o obtido pela ind?stria A alta dos ?ltimos anos do pre?o do suco no mercado internacional n?o alcan?ou os produtores paulistas. Desde a safra 2003/2004, a diferen?a se alargou, principalmente depois que a Fl?rida (EUA), maior concorrente da citricultura paulista, enfrentou furac?es que quebraram a produ??o e espalharam doen?as pelos pomares sadios. A conclus?o faz parte de um estudo recente do Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo o trabalho, assinado pelas pesquisadoras Margarete Boteon e Daiana Braga, os citricultores receberam, em m?dia, na safra 2006/2007, US$ 4,50 por caixa de laranja. A ind?stria recebeu o equivalente a US$ 10 por caixa na mesma safra (quadro ao lado). No estudo, as pesquisadoras concluem que ? urgente a cria??o de um novo mecanismo de defini??o de pre?o na cadeia produtiva da laranja. A Associa??o Brasileira dos Exportadores de C?tricos (Abecitrus), que representa os interesses da ind?stria, participa de uma negocia??o com a Federa??o da Agricultura do Estado de S?o Paulo (Faesp), entidade que rivaliza com a Associtrus a representa??o dos produtores. Segundo Ademerval Garcia, presidente da Abecitrus, a negocia??o com a Faesp visa a cria??o de um sistema de remunera??o que d? previsibilidade aos produtores. `N?o h? prazos` e `n?o h? f?rmula`, por enquanto, nas palavras de Garcia. A id?ia n?o tem nada com o Consecitrus, um mecanismo defendido pela Associtrus. Para o presidente da entidade representante da ind?stria, a negocia??o com a Faesp ? `conveniente` para o setor e n?o est? relacionada a uma `necessidade` observada pela ind?stria. ABANDONO Pl?cido Boechat ? um dos produtores que est?o lentamente abandonando a cultura c?trica. Dos 1,7 mil hectares de ?rea, apenas 500 hectares t?m laranja. O restante virou cana-de-a?car. `Em 2000, a rela??o era exatamente a oposta. A cana virou a alternativa. Manter-se na atividade significava ampliar a descapitaliza??o`, diz Boechat. Essa, no entanto, n?o ? a situa??o de boa parte dos produtores. Hoje, 80% dos citricultores s?o considerados pequenos e m?dios. Esse n?mero j? foi de 92,5%, mas tem ca?do como resultado de um movimento de concentra??o na produ??o. Oscar M?ller, produtor desde 1974, est? nessa estat?stica. Com uma ?rea de 40 hectares, a op??o ? limitada. `Para quem tem uma ?rea pequena, como a minha, a citricultura ? a ?nica alternativa`, pondera. Com receita de US$ 3 por caixa, M?ller teve de reduzir os investimentos. A conseq??ncia ser? a produ??o menor nesta safra, de 10 mil caixas para 6 mil. Marcos Schrank Ara?jo foi um dos produtores que abandonou a cultura. `Fui expulso.` Os 480 hectares t?m cana e seringueira. `? inacredit?vel o que ocorre no setor. Na citricultura, a primeira necessidade n?o ? ser eficiente, mas ter forma??o em direito`, ironiza Ara?jo. Bebedouro tem hoje metade da ?rea de laranja que tinha h? sete anos, 23 mil hectares. ESTAD?O - DOMINGO 24 de JUNHO

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