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Produtores de laranja querem seguro para risco de greening.

21/01/2008

Citricultores de S?o Paulo se re?nem nesta ter?a-feira (22) com o secret?rio estadual de Agricultura, Jo?o Sampaio, para tratar da proposta de cria??o de um seguro contra perdas causadas pelo greening. A doen?a, considerada a pior da citricultura, surgiu em 2004 e, desde ent?o, provocou a erradica??o de 2 milh?es de p?s-de-laranja em S?o Paulo, segundo estimativas da secretaria. O preju?zo ainda n?o foi calculado com precis?o, mas estima-se que seja de US$ 40 milh?es, considerando que o citricultor deixa de ganhar por ?rvore erradicada (US$ 20) e que esta poderia produzir por cinco anos.

"Precisamos de refor?o t?cnico e que o governo indenize o produtor. H? muitos que foram obrigados a arrancar tudo o que tinham", explica Ant?nio Eg?dio Crestana, presidente da C?mara de Citricultura da Federa??o da Agricultura de S?o Paulo (Faesp). Segundo ele, al?m do preju?zo da retirada de ?rvores, o produtor est? com custo de manejo da doen?a entre R$ 1 a R$ 1,70 por caixa de laranja (18,4% do pre?o pago pela caixa). "A lei nos obriga a monitorar e controlar a doen?a. Isso significa a contrata??o de pessoas que vistoriam cada p?".

Crestana explica que o produtor est? muito apreensivo e inseguro quanto ao manejo da doen?a e procedimento de replantio na mesma ?rea antes infectada. Uma ?rvore custa R$ 50 - em um hectare s?o necess?rias 50 plantas, ou seja R$ 20 mil. No entanto, segundo ele, no quarto ano da nova planta, quando come?aria a colher e ter retorno financeiro, a ?rvore manifesta a doen?a e vem o diagn?stico de que est? tamb?m infectada.

Transmitido por um inseto, o greening pode ficar anos inoculado na planta, sem manifesta??o. C?cero Augusto Massari, gerente-t?cnico do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), esclarece que est? comprovado pelas pesquisas que, quando o p?-de-laranja ? eliminado, o v?rus vai junto. No entanto, ele alerta que, de fato, a ?rvore nova atrai mais o inseto transmissor que as mais antigas. "Portanto, o produtor deve esperar, dependendo da ?rea, cerca de um ano para replantar. Nesse per?odo, a ?rea ao redor deve ser bem monitorada para garantir que o in?culo est? baixo", orienta Massari.Segundo Crestana, est? crescendo a incid?ncia do greening em pomares novos. "H? casos de a contamina??o ser de at? 30% em quatro anos de pomar", cita. Por conta desse receio, ele acredita que deve aumentar o cultivo de laranja em "cavalo de lim?o cravo" - uma esp?cie de enxerto, que permite a produ??o em quatro anos e o final do ciclo, em sete anos.

Contamina??o

Ao final do ano de 2007, a doen?a j? estava em 154 munic?pios paulistas, ante os 115 de dezembro de 2006, aumento de 33%. Nos pomares paranaenses, n?o havia nenhum foco at? 2006 e no ano passado foram tr?s. O progn?stico ? de que a doen?a vai continuar avan?ando r?pido.

No caso de S?o Paulo, a doen?a s? n?o foi diagnosticada no Norte e no Noroeste, o que inevitavelmente vai acontecer, garante Massari, do Fundecitrus. "A doen?a vai chegar a todo estado de S?o Paulo. N?o tenho a menor d?vida disso, mesmo com as medidas de erradica??o. A doen?a chegou e vai ficar. Com as ferramentas de que dispomos hoje, n?o h? como elimin?-la, somente manej?-la", diz Massari.

Ele relembra que j? h? focos em Minas Gerais (desde 2006) e no Paran?. Segundo Carlos Alberto Salvador, chefe da Defesa Sanit?ria Vegetal do Paran?, em 2007 foram erradicadas 531 ?rvores de laranja no estado, em 26 propriedades, sendo 22 no munic?pio de Autonia, tr?s em S?o Jorge do Patroc?nio e um em Sab?udia.

Apesar da dist?ncia, os riscos de o greening se estender a outros estados, como os do Nordeste, onde a produ??o de laranja est? crescendo, tamb?m existe. "A doen?a j? est? em todo o lugar. Trata-se de uma doen?a encontrada nos continentes asi?tico, africano e americano, inclusive na Fl?rida", avisa. Ele acrescenta ainda que, por se tratar de uma doen?a nova, a prepara??o do citricultor para identific?-la ainda ? pouca.

A preven??o para os estados que ainda n?o t?m a doen?a ? monitoramento de portos e aeroportos para evitar entrada de cargas de frutas contaminadas ou que trazem o inseto transmissor. "Tem que haver cuidado tamb?m com o transporte de mudas de um estado para outro", orienta.

 
Fonte: Gazeta Mercantil

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