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ABECITRUS DESTACA ARRECADAÇÃO COM SUB PRODUTOS!
06 de dezembro | 2007
Suco: exportação deve atingir 1,4 milhão t em 2007
A indústria processadora de suco de laranja deve faturar US$ 2,3 bilhões com suas exportações em 2007, um aumento de 56,6% sobre US$ 1,46 bilhão de faturamento do ano passado, segundo estimativa da Associação Brasileira dos Exportadores de Cítricos (Abecitrus), divulgada nesta quarta-feira pelo presidente da entidade, Ademerval Garcia. O crescimento decorre do aumento do preço internacional do suco de laranja, após a queda da produção nos Estados Unidos. O volume exportado de suco concentrado e congelado subiu 7,7%, de 1,3 milhão de toneladas em 2006, para 1,4 milhão de toneladas em 2007. Segundo a Abecitrus, o faturamento e o volume exportado em 2008 não devem sofrer aumentos substanciais. Além da consolidação do reajuste dos preços do suco de laranja, a Flórida deve produzir mais no próximo ano (safra 2008/2009). A entidade destacou o faturamento com a exportação de subprodutos do processamento da laranja, como óleos, que devem movimentar cerca de US$ 300 milhões neste ano. A entidade solicitou à Secretaria de Comércio Exterior que comece a divulgar também as estatísticas de exportação para todo o complexo laranja, e não só para o suco de laranja. Segundo a Abecitrus, das 1,4 milhão de toneladas exportadas neste ano, 100 mil toneladas serão de Estados fora do eixo São Paulo/Minas Gerais, contra 60 mil toneladas no ano passado. Essa nova fronteira de produção de suco de laranja é formada pelos Estados da região Sul do País, Sergipe, Bahia e Pará. Nessas localidades, o suco é processado, depois adquirido pela indústria paulista e exportado pelo porto de Santos. A indústria paulista começa a perceber o grande potencial destas regiões e essa parceria é irreversível, segundo a Abecitrus. A oferta naqueles Estados compensa a falta de fruta que a indústria processadora enfrenta em São Paulo. Apesar de não haver um decréscimo na produção da laranja nos últimos anos as processadoras ainda têm uma capacidade ociosa em torno de 35%, que deve ser ocupada com o aumento do plantio na região sudoeste do Estado. De acordo com a Abecitrus, em 2010 essa fronteira citrícola deve responder por 60% da produção paulista, mais que o dobro do atual percentual. A Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) estuda proposta feita pelo setor citrícola para criar um contrato para o mercado futuro da fruta para o mercado interno. O contrato seria ótimo para que o comprador pudesse fazer um hedge, mas o problema, como sempre é a liquidez, segundo a Abecitrus.
Fonte: Abecitrus. (PENSE: US$300.000.000 DE SUB-PRODUTOS, 300.000.000 DE CAIXAS PARA MOAGEM, AUMENTO NO FATURAMENTO DO SUCO EM 56,6%, O DÓLAR DESVALORIZADO NOS ÚLTIMOS 12 MESES EM 20% E O PREÇO DO CONTRATO EM DÓLAR SEM REAJUSTE! E O ADEMERVAL EM BOM SOM DISSE “QUE O FATOR FURACÃO JÁ PASSOU!”).
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