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Associtrus acompanha elaboração do Plano GeoSafra

28 de novembro | 2005

O presidente da Associtrus, Flávio Viegas, esteve na sede da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), em Brasília, para acompanhar o andamento do Plano GeoSafras para a Citricultura, que objetiva divulgar estimativas de safras e estudos de custos, feitos por membros do órgão. “A etapa de levantamento da área de citros está em fase de conclusão e deverá ser publicada no início de dezembro. A planilha de custos foi entregue a nós para que façamos uma revisão e possamos discutir as alterações feitas por eles. Acreditamos que a planilha esteja pronta antes do final do ano”, observa Viegas.

A previsão da safra 2006/2007 também deverá ser realizada no próximo ano. “Eles estão bastante empenhados, por isso acreditamos que, para a próxima safra, já teremos um levantamento feito pela Conab”, diz Viegas.

A partir da conclusão do Plano GeoSafra, o citricultor terá melhores condições de se programar financeiramente. “A informação é o insumo mais importante do produtor. Sem ela, ele não tem condições de administrar adequadamente seus negócios. Infelizmente, no Brasil, não temos informações sobre safra, estoques, mercado internacional, enfim, trabalhamos às cegas e pagamos um alto preço por isso. A conseqüência da falta de informação atualizada sobre a situação de oferta e demanda e custos é que o produtor não consegue remuneração adequada para seu produto e vem perdendo ,não apenas renda mas o seu patrimonio, principalmente, do pequeno e médio produtor”, salienta Viegas.

A união da classe é fundamental para evitar que os lucros fiquem restritos ao setor de processamento. “Os produtores precisam se conscientizar da importância do associativismo para que, unidos, ganhem força perante as autoridades e a sociedade, para lutar por uma distribuição mais adequada dos ganhos da cadeia produtiva que atualmente, se concentram nas mãos das indústrias. Só através de ações organizadas é que conseguiremos que os preços do nosso produto e que as condições de negociações sejam mais justas”, finaliza Flávio.

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