Notícias

Últimas Notícias

Associtrus participa de seminário promovido pelo Ministério da Agricultura em São Paulo

16 de novembro | 2005

O presidente da Associtrus, Flávio Viegas, participou do seminário “A Política Agrícola Brasileira no Contexto Internacional”, dia 31 de outubro, no Hotel Transamérica, em São Paulo.
Promovido pelo Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa), o seminário reafirmou a vantagem da agricultura brasileira em relação aos demais países agrícolas, com a apresentação do relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Enquanto os países desenvolvidos concedem, em média, 30% de subsídios aos agricultores, o Brasil libera apenas 3% de apoio oficial ao setor.

No seminário foram apresentados o relatório “Análises das Políticas Agrícolas do Brasil”, um amplo estudo produzido pela OCDE sobre a política agrícola brasileira, e a edição especial, bilíngüe, da Revista de Política Agrícola, editada pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa. “As análises sobre o agronegócio brasileiro mostram que somos um dos países com menor subsídio do mundo. Estamos abaixo, apenas, da Nova Zelândia, com 2%. O seminário comprova que o nosso agronegócio é pujante, vigoroso e independente do governo, quando comparado à maioria dos demais países”, observa Flávio Viegas.

Participaram o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues; o presidente do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Ícone), Marcos Jank; o diretor da OCDE para Alimentação, Agricultura e Pesca, Stefan Tangermann; o secretário de Política Agrícola do Mapa, Ivan Wedekin; e a consultora da OCDE, Olga Melyukina, além de várias autoridades e representantes de entidades ligadas ao agronegócio brasileiro. “Foi uma reunião bastante proveitosa, porque pudemos fazer contatos importantes. Cobramos posicionamentos da Conab quanto aos estudos de custos de produção e, do Cade, sobre a continuidade dos estudos para a elaboração do Consecitrus. Também pudemos comprovar aos representantes da SDE (Secretaria de Direito Econômico) que a distorção que existe no agronegócio é fruto da falta de organização do setor produtivo e que, por esse motivo, a secretaria precisa estar mais atenta às desigualdades existentes na cadeia produtiva. Acredito que o seminário trará conseqüências importantes para melhorarmos a organização dos produtores e para que haja uma melhor distribuição de rendas nas cadeias produtivas do agronegócio”, finaliza Flávio.