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Associtrus sugere medidas para elaboração do PAC do Agronegócio.
08 de março | 2007
Defesa sanitária, seguro rural, crédito de carbono, tecnologia, pesquisa, desoneração tributária e crédito rural constaram das discussões
Questões como seguro e crédito rural, tecnologia, pesquisa, defesa sanitária, agregação de valor, desoneração tributária, equacionamento do endividamento dos produtores, crédito de carbono, entre outros, constaram das discussões para a elaboração do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) do agronegócio brasileiro.
Reunidos em Bebedouro, produtores ligados à Associtrus puderam sugerir medidas que serão enviadas, nos próximos dias, para o Governo Federal.
O PAC é um pacote de medidas que objetiva fortalecer o agronegócio, uma das principais atividades econômicas do país. Em 2006, o país cresceu 2,9%, o agronegócio contribuiu com 3,2%. No último trimestre do ano passado, o setor cresceu 6%. “O maior problema do agronegócio está na baixa remuneração dos produtos agrícolas, que não coincidem com os altos investimentos e riscos da atividade, tornando-a altamente vulnerável à variação de preço, cambio, clima etc. Medidas para: assegurar a renda pelo aumento da produtividade, reduzir custos através de desoneração tributária, melhorar o sistema de informações sobre mercados e distribuir de forma justa os ganhos ao longo da cadeia produtiva são imprescindíveis para a manutenção e o crescimento do setor”, observou o presidente da Associtrus, Flávio Viegas.
A melhoria do sistema de divulgação de informações e a importância da organização foram temas ressaltados. “O produtor precisa ter a informação de toda a cadeia produtiva. Saber para onde vai o suco, por quanto ele é vendido no mercado externo, qual a oferta e a demanda, tudo isto é fundamental para que o produtor tenha segurança na produção. Todas as questões anteriormente discutidas como distribuição de renda, marketing, defesa sanitária etc. só podem ser equacionadas dentro de uma associação, que tem capacidade e recursos para cuidar destes assuntos de uma forma profissional. A associação é quem possuiu condições de levar as reivindicações do setor para as autoridades”, finaliza Viegas.