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Associtrus volta a acompanhar negociações com a indústria

06 de julho | 2006

As negociações entre citricultores e indústrias, em torno de um reajuste emergencial dos contratos vigentes, teve seqüência ontem, em São Paulo, com mais uma reunião envolvendo representantes da Associtrus, da indústria, do governo e da Faesp .

A indústria apresentou proposta de reajuste de US$ 1,05 para os contratos fixados em até US$ 3,40 e correção de US$ 0,90 para os acordos fechados acima deste valor. Ela propôs que o reajuste seja válido apenas para o produtor que não possui contrato com índice de participação e que a retroatividade seja garantida para os acordos assinados até 2005. “Pedimos ao produtor que aguarde o fim das negociações antes de assinar qualquer contrato com a indústria, considerando que ela não estenderá o reajuste aos produtores que fecharam acordos neste ano. Quem já está colhendo e tem contrato assinado até 2005, terá direito ao reembolso do adicional”, diz o presidente da Associtrus, Flávio Viegas.

A Associtrus acompanha as negociações e luta para que o produtor receba, no mínimo, R$ 15 por caixa de 40,8 kg, valor que cobre ao menos o custo de produção. “Estamos acompanhando as negociações e insistimos no valor que consideramos justo”, observa o presidente da Associtrus, Flávio Viegas.

A Faesp apresentou uma contraposta de reajuste de US$ 1,20 para todos os contratos. “Este valor ainda é insuficiente, já que há contratos que foram fechados a US$ 2,50”, anuncia Viegas.

Segunda-feira (10), às 15h, em São Paulo, haverá mais uma reunião.