Os deputados federais que integram a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovaram no dia 26 de março o requerimento dos deputados Afonso Hamm, Marcos Montes E Odacir Zonta, que solicitaram à realização de audiência pública para tratar de assuntos inerentes à fruticultura brasileira. A audiência foi aprovada por unanimidade e a data de realização será marcada em outra oportunidade.

Hamm, que preside a Frente Parlamentar da Fruticultura, comenta que esse evento é para tratar das demandas pertinentes e prioritárias para definição de um Agenda Propositiva da Fruticultura Brasileira para este ano. Para a audiência serão convidadas lideranças setoriais, dirigentes das entidades representativas, membros da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Fruticultura do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Embrapa.

Entre os assuntos a serem discutidos no encontro destacam-se o reforço e garantia recursos para questão fitossanitária, o aumento do consumo de frutas comercializadas no Brasil, disponibilização de crédito, endividamento, pesquisa e extensão rural.

O presidente da Frente informa que esse evento é para tratar de assuntos estruturantes da fruticultura brasileira que tem mais de 30 pólos. “Este setor é uma ferramenta de desenvolvimento social que gera mais de cinco milhões de empregos”, argumenta Hamm ao acrescentar que o Brasil é o 3º maior produtor de frutas do mundo.

Segundo Hamm, o agronegócio das frutas se recente de uma série de questões estruturais e também macroeconômicas que afetam sua condição competitiva. Entre elas estão alto custo, tributação elevada e infra-estrutura para o escoamento interno e externo da sua produção. São gritantes as deficiências da defesa sanitária deixando portas abertas para entrada de pragas e doenças no país ou alastramento das mesmas de uma região para outra. Diante disso, Hamm considera fundamental e urgente que se reestruture o setor por meio de instrumentos modernos e ágeis na base governamental relacionada com os aspectos fitossanitários para que o fruticultor brasileiro possa contar com uma grade de agroquímicos que lhe permita competir e continuar exportando seus produtos.

De acordo com o presidente da Frente, é outro ponto que deve ser discutido. que é a chave da expansão da fruticultura brasileira. Deve-se registrar, ainda, que o Seguro Rural não é extensivo a segmentos importantes da fruticultura exportadora, visto que é imprescindível que seja urgenciada a sua inclusão.

Assessora de Imprensa / Chefe de Gabinete – Márcia Godinho Marinho – (61) 32155467 / 99099010