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Cancro preocupa citricultores

29 de maio | 2007

A doença causada pela bactéria Xanthomonas axonoppodis, conhecida como cancro cítrico, ataca todas as variedades e espécies de frutas cítricas e constitui-se numa das mais graves enfermidades no Brasil na citricultura. Não há medidas de controle 100% eficaz. Quando se identifica uma planta infectada precisasse eliminá-la e as demais que sejam suspeitas de contaminação. Por ser uma doença quarentenária, todo o comércio de frutas e seus derivados é regulamentado por legislação internacional, podendo o produtor ser impedido de comercializar seus produtos se não adotar as medidas de exclusão ou erradicação.

A doença se manifesta por lesões em folhas, frutos e ramos. Quando o ataque é severo ocasiona queda de frutos e folhas. Nas folhas aparecem lesões salientes que surgem nos dois lados das folhas na tonalidade amarela se tornando marrons. É a única doença conhecida com lesões salientes que aparecem dos dois lados das folhas. Nos frutos as manchas se tornam amarelas com um ponto marrom no centro. Com desenvolvimento da doença pode haver rompimento da casca. São lesões que não se destacam da casca, o que diferencia o cancro da verrugose.

A disseminação da doença é muito fácil, sendo o homem o maior vetor de transmissão da bactéria. Por ocasião da colheita deve-se cuidar muito, pois o tráfego intenso de máquinas e pessoas facilita a disseminação de pomares infectados para sadios. A solução mais eficaz está na prevenção (mudas certificadas, cuidado de higiene no material utilizado, uso de quebra ventos e controle do minador). Não existe controle químico para esta doença.

Fonte: Agrolink