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Citricultores- Os seus problemas acabaram!
04 de julho | 2007
A mídia informou que a FAESP, depois de ter assinado o “Acordo do Século” com a indústria e resolvido o problema da safra 2006-07 vai agora resolver a questão definitivamente, pois foi detectado que o problema da baixa remuneração do citricultor está no câmbio; então, junto com a indústria, parceira de longa data, vai ao governo para resolver, de uma vez por todas, a situação dos citricultores!
Com relação à incompetência dos citricultores, temos também a solução, basta aplicar a tecnologia “Ouro” desenvolvida pelo PENSA e não acreditar nos “mitos” divulgados pela Associtrus, que seus custos serão automaticamente reduzidos em 50% e a produtividade aumentará 100%, o que permitirá que você viva feliz com US$ 2 por caixa, como vivem felizes os agricultores chineses, e sem medo de que a China tome o nosso mercado.
Com relação às ameaças fitossanitárias, você não deve preocupar-se, basta atender às exortações do Fundecitrus e fazer você mesmo as inspeções, que custarão apenas alguns centavos por caixa, o que não é nada diante de seus ganhos e dos benefícios auferidos pela industria.
Você deve autorizar também o aumento do recolhimento para o fundo, por parte das indústrias, pois, devido ao aumento do preço do suco, elas passarão a contribuir apenas como citricultores, porém manterão o controle do fundo para assegurar a felicidade de instituições, de consultores, de pesquisadores, de políticos, de formadores de opinião, etc., que precisam de incentivo para defender a posição sempre correta dos esmagadores de laranja .O câmbio já encarregou-se de ajustar a sua contribuição expontânea de 3 para 5 centavos de dólar por caixa mas isto não basta.
Se houver necessidade, a indústria decretará um pequeno aumento no confisco, denominado “refugo”, que cobrirá tranquilamente os seus compromissos com o fundo, sem colocar em risco a sua rentabilidade e sem que o citricultor perceba. Cada 1% de “refugo” corresponde a uma contribuição adicional de R$ 16 milhões à indústria, o que permite que os processadores façam sua contribuição ao Fundecitrus e ainda fiquem com um “troco” de sete centavos de real por caixa recebida.
Respeitando os interesses dos citricultores o Fundecitrus reconduziu Hans Krauss como presidente do fundo e como vice Antonio E Crestana da FAESP. Desta forma o fundo fica nas mãos seguras e firmes da industria!
Como você pode ver, as Organizações Tabajara existem e trabalham para a sua felicidade e a saúde financeira das esmagadoras!
Associtrus