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Dólar: tendência de novos recuos em 2008.
28 de fevereiro | 2008
O dólar comercial encerrou o pregão da quarta-feira com desvalorização de 0,77%, registrando seu 8º fechamento negativo consecutivo. Ao término dos negócios, a divisa norte-americana ficou comercializada a R$ 1,669 na compra e a R$ 1,671 na ponta vendedora, o menor nível desde maio de 1999. A maior pressão para a queda da taxa de câmbio vem das chamadas operações de arbitragem, em que os investidores buscam lucrar com a diferença entre os juros praticados no Brasil e no exterior. Atualmente, o juro básico brasileiro é de 11,25%, bastante acima dos 3% dos EUA. Essas operações com taxas de juros são fortes. O investimento direto dos estrangeiros também é um fator para a queda do dólar. O mercado pode cair para uma faixa de até R$ 1,60. O mercado também já tem assistido à influência da definição da última Ptax (taxa média do dólar) do mês, a ser concluída na sexta-feira. Como muitos agentes estão vendidos em dólar no mercado futuro, interessa a eles que a taxa de câmbio recue para ampliar os ganhos com esse tipo de operação. Os investidores estrangeiros, por exemplo, carregam uma posição vendida de cerca de US$ 6 bilhões na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). A tendência do dólar é de queda mesmo. O que pode fazer ele subir é alguma notícia ruim lá fora, que dá uma inversão de fluxo. No Brasil, o Banco Central confirmou o leilão de aproximadamente US$ 1,7 bilhão em swap cambial reverso. A operação, porém, é apenas para a rolagem de um lote com vencimento no início de março.
Fonte: Carlos Cogo