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Encontro da CitrusBR reúne lideranças do setor produtivo em Itápolis
20 de dezembro | 2010
O último encontro Caminhos da Citricultura, dos cinco promovidos pela CitrusBR pelo interior de São Paulo, reuniu nesta quinta-feira (16/12), em Itápolis, representantes das três entidades de produtores de São Paulo: Associtrus, Faesp e SRB.
O evento, na sede do Sindicato Rural de Itápolis, contou com a apresentação do estudo do professor-doutor Marcos Fava Neves, intitulado – O retrato da citricultura brasileira; de um vídeo do presidente da Orplana, Ismael Perina; de sugestões elaboradoras pela CitrusBR para um esboço de Consecitrus; e com comentários dos representantes dos produtores, Renato Queiroz e Douglas Kowarick (Associtrus), Gastão Crocco (SRB), Marco Antônio dos Santos e José Oswaldo Junqueira Franco (Faesp) e demais produtores presentes.
O encontro serviu para conhecer o posicionamento dos citricultores a respeito do Consecitrus e para constatar que ainda há muito o que se discutir antes da construção de um órgão regulador. A nomeação de uma única entidade e/ou executivo para representar o setor produtivo como impõe a indústria para seqüência das negociações parece estar longe de acontecer. A organização das indústrias é mais fácil pelo fato de serem apenas 4. O setor produtivo é muito maior, por isso as três entidades que representam os interesses dos produtores precisam fazer parte do Consecitrus. Acredito ser muito difícil a unificação dos interesses dos citricultores em uma única entidade. Aliás, com a participação das três, os diálogos só têm avançado, observa o presidente do Conselho da Associtrus, Renato Queiroz.
Sobre a questão da desconfiança dos produtores na boa vontade das indústrias em voltarem à mesa de negociações, o vice-presidente da Associtrus disse que a memória é importantíssima para evitar que os erros do passado se repitam. Precisamos nos lembrar de tudo que aconteceu ao longo da história para termos parâmetros para elaborar qualquer mecanismo de remuneração, afinal, muitas vezes o discurso não segue o que acontece na vida real. Estamos empenhados em desenvolver um método que regulamente o setor e dê bases para resolvermos os diversos conflitos existentes mas, temos vários outros exemplos a serem seguidos como o da Flórida – e que precisam ser levantados e estudados também. Não somos contra o Consecitrus, somos contra à forma com que estão sendo colocadas algumas sugestões.