O greening foi relatado em 2005 nos Estados Unidos, em pomares domésticos do litoral da Flórida, mas se espalhou rapidamente até atingir regiões de citricultura comercial no centro e no sul do Estado. Os produtores da Flórida não conseguem fazer vistorias constantes nos pomares por causa da mão-de-obra escassa e cara. Os norte-americanos só no ano passado obrigaram a produção de mudas em ambientes controlados, mas a capacidade de produção é de 6 milhões de mudas por ano para uma demanda de 10 milhões de mudas. Na Flórida, o custo de manejo dos pomares no estado norte-americano aumentou até 50% após o surgimento da doença, o que levou alguns produtores a optarem pela não reposição de plantas erradicadas ou ainda pela substituição por outras culturas, como palmeiras, pinho ou eucalipto. A situação na Flórida é considerada gravíssima, principalmente no sul, onde a doença está fora de controle. Há uma baixa movimentação dos produtores para o manejo, mas há uma alta organização na cadeia, o que proporciona um grande investimento em pesquisas.

Fonte: Carlos Cogo