Advogados da Cutrale, da Citrovita e da Citrosuco vão analisar e se posicionar, em breve, a respeito da transferência da responsabilidade da colheita para a indústria. Eles participaram quinta-feira (23) da audiência pública realizada na Procuradoria Regional do Trabalho de Campinas, com o procurador do Trabalho, Ricardo Wagner Garcia, o presidente da Associtrus, Flávio Viegas, e com representantes da Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo), da Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo) e da Fundação Abrinq. “Discutimos a precarização da mão-de-obra e o posicionamento pouco ético por parte das indústrias em relação aos demais envolvidos na cadeia citrícola. Na ocasião, os advogados se disseram surpresos diante dos argumentos apresentados por nós, mas ficaram de analisar nossas propostas e se posicionarem em breve a respeito do assunto”, diz Flávio Viegas, presidente da Associtrus.

A presença de membros da Fundação Abrinq na audiência foi motivo de satisfação para os representantes da Associtrus, da Faesp e da Feraesp. “É muito bom que os membros da Abrinq tenham acesso às informações referentes ao verdadeiro posicionamento das indústrias diante dos demais envolvidos na citricultura. Eles puderam constatar as dificuldades do setor que, atualmente, enfrenta sérios problemas em função da má distribuição de renda”, finaliza Flávio.