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Previsão da safra da Flórida não deve influenciar preço pago ao produtor.
17 de agosto | 2007
O recuo dos contratos com vencimentos em dezembro em 945 pontos, depois da divulgação do relatório da Consultoria Elizabeth Steger prevendo aumento de 54% na safra 2007/2008 da Flórida, não deve servir de argumento para redução do preço da laranja. “Com base em um relatório não oficial, as indústrias reduziram de forma simultânea o preço da caixa de 40,8 kg de R$ 12,50 para R$ 9,00. Considerando que as empresas têm compromissos, grau de ociosidade de fábrica e estoques diferentes é muito estranho que todas tenham baixado, ao mesmo tempo e para o mesmo preço, o valor pago pela fruta. Se houvesse uma competição entre elas, seria o momento ideal para algumas ganharem mercado. Estas atitudes fortalecem os indícios de cartel no setor”, observa o presidente da Associtrus, Flávio Viegas.
A Associtrus alerta os produtores quanto ao preço a ser pago pela caixa de laranja. “A orientação é para que os produtores tenham cautela e não aceitem negociações unilaterais e redução no preço de contratos já acertados. O preço justo é de R$ 15,00 para cobrir os custo de produção e sobrar para a remuneração dos citricultores.Com relaçaõ à “fruta portão”o citricultor deverá, se possível, interromper o fornecimento, pois acreditamos que os preços reagirão, principalmente se os citricultores derem uma demonstração de que rejeitam preços que os inviabilizem financeiramente.O cenário mundial passa por constantes mudanças, por isso ninguém deve se apressar para vender a fruta e, muito menos, assinar contratos longos. Se na hora da negociação a indústria tentar baixar o preço, além de não aceitar, o produtor deve comunicar a Associtrus”, finaliza Viegas.
A Associtrus fica na rua Prudente de Moraes, 514, centro, em Bebedouro. Telefones (17) 3343-5180 e (17) 3345-3719.