O Sindicato Rural de Itápolis fez-se presente na implantação da Frente Parlamentar em Defesa da Citricultura, neste dia 24 de Outubro de 2007, juntamente com a Coagrosol, citricultores representantes de entidades ligadas ao setor, prefeitos, vereadores e secretários.

Esta Frente começa a existir graças ao trabalho da Associtrus, presidida por Flávio Viegas que conseguiu fazer com que os deputados de nosso estado, comandados por David Zaia se voltassem e se preocupassem com este importante setor da Economia brasileira.

O Evento aconteceu na Assembléia Legislativa de São Paulo, e os deputados que compõem esta Frente terão a função de promover Reuniões com as entidades envolvidas com a citricultura, para se iniciar uma trabalho com o objetivo de ampliar a força política necessária para o desenvolvimento das negociações que visam a solução das inúmeras questões que envolvem o setor. Desde os problemas das pragas e doenças, sugestões para ampliar o papel do Estado na regulação do setor para garantir que o lucro seja distribuído de forma justa, ampliação do mercado de consumo interno, enfim, idéias que serão aprofundadas a partir do trabalho da Frente.

A presença de produtores e de seus representantes cria a esperança de que o reajuste dos preços se acelere a partir de agora.

Entre várias falas, os assuntos mais abordados foram relativos á penúria que vive o produtor perdendo sempre para o lucro das indústrias e outros, a falta de recursos para investir em tecnologia, o abandono do setor pelos produtores, as dificuldades da colheita que além de cara é manipulada pelas industrias sempre dificultando, provocando prejuízos para o produtor, trabalhador, o fretista, etc.

Com a criação da Frente os nossos deputados estarão sempre atualizados com os nossos problemas e poderão fazer uma pressão consciente sobre as secretarias, ministérios e governos para solucioná-los.

Outra pedida importante do nosso setor é a necessidade de maior transparência nas informações que recebemos.

A citricultura transformou-se numa caixa-preta. Precisamos saber quem planta, quanto planta, para quem vende, por quanto vende, quem compra por quanto vende. Só assim teremos condições justas de negociação e restabelecer o equilíbrio na cadeia.

Você sabia que hoje a indústria têm mais de quarenta milhões de pés plantados? E daqui cinco anos?

Em menos de meio dia de conversa encontrei diversas pessoas que não acreditam que a Frente vai dar certo . São pessoas que nunca compareceram nos eventos que acontecem para discussão e busca de soluções dos problemas que nos afligem. São os famosos doutores do ” eu sei tudo ” mas não faço nada.

O Sindicato Rural acredita que as crises existem, e sempre estará lutando para solucioná-la mesmo encontrando barreiras pela frente pois, se não vencermos as barreiras como saberemos que somos vitoriosos?