Notícias
Últimas Notícias
Vereador participa do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Citricultura
27 de outubro | 2007
Presente no Ato de Lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Citricultura, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, na última quarta-feira, dia 24, o vereador Carlos Orpham usou a palavra para, segundo ele, “tocar em questões fundamentais”. No entendimento do vereador, os parlamentares estaduais paulistas devem trabalhar para acabar com a concentração da renda e do poder na mão da indústria de suco. “A concentração é muito grande no setor, eram os tais cinco Cs (Cutrale, Cargil, Citrosuco, Citrovita e Coimbra), agora são quatro, logo-logo será apenas um; isso tem que acabar”, apelou o vereador.
Para Orpham isso gera desequilíbrio no processo de negociação do preço da caixa de laranja, no que se refere à força política das duas partes. “A indústria praticamente dita as regras do jogo, não faz negociação, já que ela industrializa o suco e planta a fruta a um só tempo. Isso é um absurdo” disse o vereador.
Sem politicagem – Outro tema tocado pelo parlamentar bebedourense durante a solenidade foi a eventual “politicagem” que poderia ocorrer na organização da Frente. Para o vereador é fundamental que isso não aconteça, “pois, se cada um ficar fazendo disputa eleitoral, defendendo ou atacando esse ou aquele Governo, a Frente não vai andar; o que deve permear as nossas discussões e nortear o nosso trabalho é exclusivamente os interesses da citricultura; nossas disputas devem ficar para outro momento e outro local”, concluiu.
Pressão em Brasília – Em conversa com lideranças da Associtrus, com quem viajou, de ônibus, até a Capital Paulista, Carlos Orpham propôs uma conversa com os Deputados Estaduais dos partidos da base do Governo Federal, principalmente os do PT, para planejar ações em Brasília. Orpham defende a tese de que é preciso deixar claro ao Presidente Lula que os parlamentares do Partido dos Trabalhadores de São Paulo, inclusive ele, apóiam as demandas dos produtores, portanto ficarão numa situação difícil se as medidas não forem tomadas pelo Governo Federal. Para ele, isso se constitui numa forma de pressionar para que as mudanças comecem a acontecer.