Mesmo com as altas temperaturas e o baixo volume de chuva, o solo está bem abastecido de água, se mantendo acima dos 60% na maioria dos municípios. Em Presidente Prudente, Franca, Itapeva e Taubaté o total de água disponível no solo é superior a 80%.
Na região de Ilha Solteira, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto o total de água disponível está entre 55% e 60%. Mesmo abaixo das demais regiões, este nível de umidade não chega a afetar o crescimento das pastagens e os cultivos em fase de desenvolvimento vegetativo, como a cana-de-açúcar.
É período de colheita da maioria das frutas de clima temperado e o clima que vem predominando desde o começo do mês acelera a maturação dos frutos, obrigando os produtores e antecipar a colheita. As chuvas intensas e frequentes, porém, prejudicaram o desenvolvimento e a qualidade dos frutos.
A safra de uva está com problemas de fungo, o que causa perdas na comercialização e afeta o preço da fruta no atacado. O figo está com baixa durabilidade no pós colheita e o clima do fim do ano passado prejudicou as áreas de caqui, goiaba, manga e abacate.
CITROS
No caso dos citros, embora não haja maiores perdas de produção, o custo de manutenção dos pomares deve aumentar por causa da maior incidência de doenças e pragas, favorecida pelo excesso de umidade. Os produtores enfrentam, ainda, dificuldades na colheita e transporte.
Em período de entressafra, a cana-de-açúcar que não foi totalmente colhida e sobrou no pé deverá ser colhida nesta próxima safra.