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Para o presidente da Dreyfus, problema maior é custo.

26/08/2008

 A oscila??o do pre?o da soja no mercado internacional levou alguns produtores a segurar as entregas do gr?o para ind?strias e tradings ? espera de uma recupera??o nos pre?os. "Este ? um momento em que o produtor n?o vende. Ele est? esperando a cota??o de pre?o no mercado internacional engrenar novamente", afirma Kenneth Geld, presidente da Louis Dreyfus Commodities, que atua nos mercados de soja, suco de laranja, a?car e ?lcool, algod?o, caf? e milho. O pre?o da soja tem variado muito neste ano. Chegou a US$ 12 por bushel (27,2 quilos), subiu para US$ 16 e agora est? em US$ 12. "E, historicamente, dizia-se que um bom pre?o de soja era entre US$ 7 e US$ 8 por bushel. A cota??o da soja ? dada pela Bolsa de Chicago, e, quando o pre?o cai, o produtor segura a entrega na tentativa de vender depois por pre?o mais elevado", afirma Geld. A soja ? colhida de janeiro a junho e vendida ? ind?stria e ?s tradings no per?odo da safra e da entressafra. "Esse ? um mercado muito aberto. O pre?o sobe em Chicago e sobe tamb?m em Mato Grosso." A reclama??o maior do setor hoje, segundo ele, ? custo de produ??o. "O custo de produ??o de um produtor eficiente em Mato Grosso, historicamente, ficava entre US$ 450 e US$ 500 por hectare, hoje est? entre US$ 900 e US$ 950." Leia a seguir trechos da entrevista com Kenneth Geld, presidente da Louis Dreyfus.

FOLHA - Como est?o as negocia?es com os produtores de soja em raz?o das oscila?es de pre?os?
KENNETH GELD - ? uma luta di?ria e toda negocia??o depende muito da confiabilidade entre as partes. O pre?o da soja tem estado muito vol?til. Foi de US$ 12 para US$ 16 por bushel e voltou para US$ 12 por bushel. Neste momento, o produtor est? esperando para vender. Provavelmente, vamos ter um momento de calmaria com a planta??o da nova safra.

FOLHA - Qual o principal problema enfrentado hoje pelo setor agr?cola?
GELD - Custos de produ??o e taxa de c?mbio. O custo de produ??o de um produtor eficiente em Mato Grosso, historicamente, ficava entre US$ 450 e US$ 500 por hectare e hoje est? entre US$ 900 e US$ 950. Nosso custo aumentou bastante, assim como aumentou a necessidade de capital de giro.

FOLHA - E no caso do a?car e do ?lcool combust?vel, como est?o os pre?os?
GELD - O pre?o do a?car j? se recuperou bem nos ?ltimos meses. Est? num patamar de US$ 0,13 por libra-peso e estava em US$ 0,10 por libra-peso. O ?lcool combust?vel tamb?m est? num bom patamar, perto de US$ 0,16 a US$ 0,17 por litro, e ? mais rent?vel do que o a?car.

FOLHA - As empresas de suco de laranja foram alvo de investiga??o da Secretaria de Direito Econ?mico para apurar eventual forma??o de cartel no setor, mas obtiveram na Justi?a o direito de impedir a an?lise de documentos recolhidos na chamada Opera??o Fanta. Como est? esse caso?
GELD - Essa ? uma quest?o jur?dica. O processo [jur?dico] est? em curso j? h? tr?s anos.

***  Observa??o da ASSOCITRUS -  Um certo diretor da L.D.C. na ocasi?o da Opera??o Fanta, foi pego em plena Av. Faria Lima evadindo-se do local com documentos em suas vestes!  Por este motivo t?m contra s? um processo por obstru??o de investiga??o!

Sr. Geld o que escondia este diretor de sua Cia, ser? as provas da exist?ncia do Cartel?  ***

FOLHA - A SDE havia feito uma proposta de pagamento de uma multa de R$ 100 milh?es ?s empresas e a assinatura de um termo de compromisso de cessa??o para encerrar a disputa.
GELD - Isso n?o evoluiu. O setor de suco de laranja ? bastante concentrado. S?o quatro grandes processadores. Mas ? um mercado de commodities, com flutua??o de pre?o. Toda vez que tem superprodu??o e o mercado cai, voc? tem segmentos de produtores que alegam que existe cartel. Mas o principal fator gerador do problema ? que, de fato, ? uma commodity. Voc? tem momentos de pre?os altos e de pre?os baixos. Quando o citricultor ganha dinheiro, a ind?stria ganha dinheiro. E, quando ele perde dinheiro, a ind?stria perde dinheiro.

FOLHA - H? reclama??o de trabalhadores nas culturas de cana, laranja e caf? sobre contrata??o irregular e de p?ssimas condi?es de trabalho. A empresa verifica se h? trabalho degradante e infantil nas lavouras?
GELD - N?o h? trabalho escravo. Em nossos contratos, h? cl?usulas que ditam que n?o pode haver crian?a trabalhando. H? uma disciplina entre as ind?strias, os fornecedores de laranja e a Funda??o Abrinq.

Fonte: Folha de S. Paulo

por - F?TIMA FERNANDES e CLAUDIA ROLLI


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