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Crise encarece custo da produção agrícola.

10/10/2008

?Executivo da Coopercitrus sugere amplia??o do cr?dito rural para garantir condi?es dos produtores suportarem o aumento do custeio para safra de 2009.

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?Estes meninos de Wall Street...?, brinca o diretor t?cnico da Coopercitrus, Jo?o Pedro Matta, referindo-se ? possibilidade de conseq??ncias da crise americana gerada pela especula??o financeira, que trar? aumento dos custos de produ??o rural. Suas suspeitas s?o provocadas pela demora dos fornecedores de insumos em enviar novas tabelas de pre?os. Mesmo sem esta informa??o, o experiente executivo prev? queda na remunera??o dos agricultores, que com a redu??o na cota??o das commodities se descapitalizar?o para produzir a safra 2009, ?os produtores j? assumiram compromissos de venda da pr?xima safra e comprar?o os insumos com altos pre?os?, diz Matta.

Os n?meros d?o raz?o ao executivo: desde segunda-feira (6), o d?lar mant?m tend?ncia de eleva??o. A cota??o m?dia poder? ficar em R$ 2,45 nas pr?ximas semanas, muito acima de R$ 1,50 no per?odo de plantio. Anteontem (8), a moeda norte-americana subiu 7%, em apenas um dia, chegando a R$ 2,20. O impacto ? forte sobre o custo de adubo porque 70% ? importado. Mas tamb?m h? possibilidade de implementos agr?colas serem aumentados. As empresas do setor importam parte das pe?as para montar os maquin?rios.

Matta explica que o agricultor n?o tem alternativa. Se deixar de investir em defensivos e adubos, faltamente ter? preju?zo com queda de produ??o e pragas.

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Efeitos da crise ? Temerosos de endividamento, os agricultores v?o reduzir a produ??o at? terem a certeza de medidas de garantia para cr?dito.? Os grandes investidores estrangeiros que colocaram dinheiro nas commodities porque o d?lar estava baixo, retornar?o seus recursos para a moeda. Isto causar? a queda na cota??o dos pre?os e refletir? no bolso dos agricultores, explica.

Na Coopercitrus a recomenda??o de cautela ? v?lida para todos os setores. Nas vendas foram aumentas as exig?ncias para financiamento dos produtos. Os funcion?rios s?o instru?dos a fazerem an?lise rigorosa da capacidade de produ??o do agricultor e das garantias de pagamento, ?n?o queremos a situa??o desagrad?vel de ter que ficar com uma propriedade de um produtor que n?o teve como honrar com seus compromissos?, previne Matta.

Segundo o diretor, a cooperativa mant?m estoque estrat?gico para atender os agricultores, suficiente para suportar o per?odo de instabilidade financeira mundial.

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Li?es de outras crises - O diretor Jo?o Pedro Matta n?o tinha nascido quando o mundo foi assolado pela crise americana de 1.929. Mas ainda se recorda de fatos narrados por seu pai, sobre a quebradeira em Bebedouro, ?muitos agricultores ficaram sem dinheiro do dia para a noite?.

Naquela d?cada a economia da cidade era lastreada pela cafeicultura, principal produto de exporta??o do Brasil para os EUA. Com a recess?o os contratos n?o foram completados.

Setenta e nove anos depois, a cidade est? com a economia dividida entre duas culturas, mas ?bem menos vulner?vel?, afirma. Por?m, Matta observa que se a crise americana atingir as propor?es de 1929 n?o haver? como a agricultura brasileira ficar imune, ?aguardemos com paci?ncia o desfecho do que acontece nos Estados Unidos?.

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Medidas ? O Minist?rio da Agricultura far? nos pr?ximos dias luma pesquisa sobre os estoques de gr?os da safra 2008/09. O levantamento embasar? o estudo de medidas governamentais necess?rias para combater a falta de cr?dito rural.

Para manter a garantia de liquidez para os agricultores ser?o liberados recursos para bancos privados, por meio da redu??o do percentual de dep?sitos compuls?rios. Isto deixar? livre para as institui?es financeiras de R$ 3,6 bilh?es a R$ 5 bilh?es.

O minist?rio tamb?m quer apoiar de alguma forma as empresas que emprestam dinheiro para os produtores com a compra antecipada da produ??o. Conhecidas como tradings, desde o inicio da crise, estas empresas foram orientadas a remeter recursos para suas matrizes fora do Brasil.

Se conseguir implantar as medidas, o governo garante a safra de 144,55 milh?es de toneladas de gr?os para 2008, enquanto no ano passado, o montante foi de 143,8 milh?es de toneladas.

O governo criar? mecanismo de apoio ? comercializa??o dos produtos para ajudar na venda da safra colhida ainda este ano.

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Fonte: Gazeta de Bebedouro

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