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Agricultura depende de migrante rural

14/06/2010
Segundo produtores, n?o h? m?o de obra local suficiente; colheita de laranja paga em m?dia R$ 800 por m?s

Governos de SP e MG prometem acabar com corte manual de cana at? 2017; caf? emprega 800 mil migrantes

DA ENVIADA AO MARANH?O
E AO SUL DE MINAS

Sem o migrante rural tempor?rio n?o seria poss?vel a colheita simult?nea do caf?, da laranja e o corte da cana no centro-sul, dizem os produtores, porque n?o haveria oferta local suficiente.

A colheita do caf? come?ou em maio e, segundo estimativa do presidente do Conselho Nacional do Caf?, Gilson Ximenes, ocupar? cerca de 800 mil trabalhadores oriundos de outros Estados. ?, de longe, o setor que mais emprega m?o de obra rural tempor?ria.

A colheita se estende at? setembro. Minas responde por metade da produ??o nacional, que neste ano deve chegar a 50 milh?es de sacas, e atrai n?o s? trabalhadores das ?reas pobres do pr?prio Estado (vales do Jequitinhonha e do Mucuri) e do Nordeste, como do rico Paran?. A oferta de boias-frias pelo Paran? se explica pelo hist?rico da atividade cafeeira no Estado, que foi o maior produtor at? meados dos anos 70. Ap?s a grande geada de 1975, houve uma pol?tica de erradica??o de cafezais no Estado; a produ??o migrou para outros Estados, como Minas e Bahia, mas a tradi??o se manteve entre os trabalhadores.

Terra Roxa, no oeste paranaense, ? um exemplo. Desde 2005, a prefeitura organiza a ida de trabalhadores para o Tri?ngulo Mineiro; paga metade do custo do transporte e o fazendeiro, a outra metade.

CANA
A safra da cana no centro-sul vai de abril a novembro. S?o Paulo empregar? 140 mil pessoas nesta safra. Segundo a Unica (Uni?o da Ind?stria da Cana-de-A?car), 56 mil v?m de outros Estados.

? o trabalho rural mais ?rduo. Os governos de S?o Paulo e de Minas Gerais prometeram erradicar o corte manual at? 2017, o que vai criar um novo desafio para as regi?es fornecedoras da m?o de obra rural: o desemprego.

LARANJA
A colheita da laranja acontece de maio a dezembro e ocupa a m?o de obra que n?o foi absorvida pela cana. S?o Paulo concentra 80% da produ??o nacional. It?polis (a 330 km da capital paulista) ? o maior produtor mundial da fruta e recebe cerca de 1.500 trabalhadores de Pernambuco, Piau? e Alagoas.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais local, Avelino Cunha, 70% dos trabalhadores n?o t?m carteira assinada e ganham por produ??o, o que d? uma remunera??o m?dia de R$ 800 por m?s. Ainda ? forte a atua??o de intermedi?rios na contrata??o.

O presidente da Associtrus (Associa??o Brasileira dos Citricultores), Fl?vio Viegas, calcula que 15 mil trabalhadores rurais saem de outros Estados para a colheita.

Segundo ele, o setor passa por redu??o dos pequenos e m?dios produtores e concentra??o em grandes empresas. O n?mero de produtores baixou de 30 mil para 8.000 nos ?ltimos 15 anos.

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