08/04/2011A polêmica em torno do texto do novo Código Florestal Brasileiro é o tema da coluna do engenheiro agrônomo e colunista do Agrolink, Samuel de Assis Silva. Na opinião do autor, os debates devem ser travados com embasamento científico e considerando as necessidades e potencialidades de cada região.
Além disso, ele considera que a preservação ambiental não deve acontecer à custa do empobrecimento da população rural. Os produtores, segundo o autor, reivindicam 'condições dignas e uma legislação condizente com a realidade para que possam exercer sua função'.
-Nos moldes atuais, a substituição das áreas agrícolas pelas APP's e Reservas Legais, como impõe sorrateiramente o Código Florestal Brasileiro, colocaria o Brasil na condição de total dependência alimentar, afirma Samuel de Assis Silva. E conclui que isso pode ser muito interessante para países como Estados Unidos e os membros da União Europeia, uma vez que essas nações manteriam a sua hegemonia agrícola e a dependência do Brasil em relação a elas. Daí a briga ferrenha que as ONG's, como as europeias Greenpeace e WWF, legítimas representantes desse modelo imposto por tais países, mas não praticado por eles, vêm travando para que se mantenha a rigorosidade do Código Florestal atual.
Para conhecer a opinião do autor, leia a coluna
Os diferentes lados da discussão do Código Florestal Brasileiro, de Samuel de Assis Silva.