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Especulações perdem força, e suco cai 5,4% em NY

13/01/2012


Suco de laranja concentrado em fábrica no Brasil: fiscalização rígida nos EUA

A redução das estimativas para a produção de laranja na Flórida (EUA), segundo maior parque citrícola do mundo, e os desdobramentos da descoberta do fungicida carbendazim, vetado nos Estados Unidos, em suco de laranja importado do Brasil não foram suficientes para sustentar as cotações da commodity na bolsa de Nova York, que caíram ontem pelo segundo dia consecutivo.

Os contratos de segunda posição de entrega (com vencimento em maio) encerraram o pregão cotados a US$ 1,7460 por libra-peso, retração de 1000 pontos ou 5,41%.

Ontem, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reduziu em 2% sua estimativa para a colheita da laranja na Flórida. De acordo com o órgão, o Estado americano deve produzir 147 milhões de caixas (40,8 quilos) na temporada 2011/12, ante uma previsão de 150 milhões de toneladas divulgada em dezembro.

Apesar do ajuste, os mercado reagiu ao menor risco de geada nos pomares da Flórida. "[Os especuladores] haviam construído um prêmio de risco climático", disse Sterling Smith, da Country Hedging, à agência Bloomberg.

A redução das preocupações com a possibilidade de embargo às importações de suco de laranja do Brasil também influenciou as cotações. Na terça-feira, a detecção do fungicida despertou especulações de que os embarques do produto originado no país poderiam ser afetados. O Brasil é responsável por 75% das importações de suco de laranja dos EUA.

Desde quarta-feira desta semana, a agência americana realiza testes com todas as cargas de suco de laranja importado e planeja destruir ou proibir os produtos cujos testes detectarem a presença do fungicida carbendazim.

Na manhã de ontem, o "The Wall Street Journal" já informava que a Coca-Cola foi a empresa que detectou a presença do agrotóxico vetado no suco importado do Brasil (ver página B9), versão posteriormente confirmada pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês). Na segunda-feira, o FDA havia revelado a denúncia, mas não o nome da empresa envolvida.

Na próxima semana, especialistas em alimentos da União Europeia examinarão os resultados dos testes realizados pelas autoridades americanas, segundo a Bloomberg. Proibido nos EUA, o fungicida, usado pela citricultura para combater as doenças conhecidas como "pinta-preta" a "estrelinha", é permitido em quantidades inferiores a 200 partes por bilhão pelos países do bloco europeu.

No caso da Coca-Cola, o nível detectado foi de 30 partes por bilhão, quantidade que não representa riscos à saúde humana, segundo a própria Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA, na sigla em inglês).

"Nada impede que os Estados membros façam mais testes, mas não recomendamos nada nesta fase", disse Frederic Vincent, porta-voz do comissário para a saúde e política dos consumidores da União Europeia. "No que diz respeito ao Brasil, não temos nenhum alerta", reforçou. (LHM)

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