07/11/2005
Levantamento por amostragem realizado pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) entre julho e agosto deste ano apontou que a incid?ncia da Clorose Variegada dos Citros (CVC) no parque citr?cola comercial brasileiro segue praticamente est?vel pelo terceiro ano consecutivo. Os dados, divulgados na sede da entidade, em Araraquara (SP), apontam ainda redu??o do ?ndice da CVC em pomares jovens por meio da ado??o do manejo adequado, por?m a severidade da doen?a se agrava, principalmente nos pomares adultos.

De acordo com o levantamento, a CVC atinge 43,28% das plantas do parque citr?cola, n?mero semelhante aos anos de 2004 (43,84%) e 2003 (43,56%). A amostra foi realizada em 75 mil talh?es cadastrados no parque citr?cola, equivalente a mais 170 milh?es de plantas. Em 2005, 37,02% das plantas estavam com os n?veis mais severos de infesta??o, ou seja, sintomas em frutos. Em 2004, eram 35,98% e, em 2003, 33,18%. A intensidade da CVC ? maior principalmente em pomares entre seis e dez anos de idade e com mais de dez anos. Estes apresentaram ?ndices de contamina??o de, respectivamente, 58,61% e 47,52%, tend?ncia j? verificada anos anteriores. J? a contamina??o nas plantas novas, de at? dois anos, caiu de 5,66% das ?rvores no ano passado, para 3,06% agora. Plantas com idade entre tr?s e cinco anos tamb?m apresentam ?ndices baixos de contamina??o, cerca de 19%.

De acordo com o Fundecitrus, a redu??o da doen?a em plantas mais jovens comprova que as propriedades que adotam plantio de muda sadia, poda ou elimina??o de plantas doentes e controle efetivo de cigarrinhas (inseto vetor) nos novos pomares t?m obtido bons resultados. Entre as regi?es, norte, noroeste e central do parque citr?cola s?o, respectivamente, as que apresentam maior incid?ncia da CVC. No norte do parque, 69,74% das plantas apresentam algum n?vel de contamina??o; no noroeste, 56,25%; e na regi?o central, 51,96%. As regi?es Oeste e Sudeste t?m ?ndices baixos: 9,5% e 4,72%, respectivamente. (AE)

Cr?dito: Abecitrus, 3 de novembro de 2005.